Adam Ondra encadena sua 25ª via acima de 12b

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Adam Ondra é um fenômeno reconhecido da escalada mundial por conseguir as vias mais difíceis do mundo. Ele é o único a escalar um 13º grau e essa semana encadenou a sua vigésima quinta via com graduação acima de 9b francês (12b na graduação brasileira). Ele escalou a via Erebor em Arco na Itália, onde pretende passar a temporada.

O atleta durante uma de suas tentativas.

A via foi encadenada pela primeira vez por Stefano Ghisolfi, no início do ano, que a classificou como um 9b+ francês (12C br). Laura Rogora também encadenou essa via em outubro se tornando a primeira escaladora mulher a atingir essa graduação. No entanto, Ondra sugeriu uma graduação um pouco menor. De acordo com ele essa via valeria 9b (12b BR).

::Leia também: Stefano Ghisolfi escala Bibliographie, uma das vias mais difíceis do mundo

“Estou ciente de que poderia receber críticas por dizimar uma rota que foi recentemente escalada por uma mulher. O fato de Laura ter feito Erebor é um dos marcos mais impressionantes de todos os tempos na escalada, mas minha proposta é apenas minha opinião honesta e não uma forma de menosprezar sua conquista. Sem mencionar o fato de que ela certamente pode escalar mais forte do que isso”, escreveu em suas redes sociais.

Ele também explicou que encontrou uma forma diferente de Ghisolfi para encadenar a via. “Existem soluções mais fáceis para a etapa-chave superior em comparação com o método original de Stefano, que certamente é 9b / + na minha opinião”, completou.

Ondra levou quatro dias para encadenar a via Erebor, um em abril e outros três agora. Após encadenar esse objetivo há muitas especulações sobre qual será o próximo desafio de Ondra.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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