Começo aqui uma série de artigos onde comento sobre os cânions do sul do Brasil. Vou inicialmente falar sobre sua peculiar natureza.
Sobre o Autor
Escrevi pouco tempo atrás sobre o Parque Torres del Paine, na Patagônia chilena. Existe nas proximidades o argentino Parque Los Glaciares. Embora não tão grande e belo, aproveite ainda assim a mesma viagem para conhecê-lo.
A Ferrovia e o Desmatamento Já me referi antes ao naturalista Humboldt, personagem do livro A Invenção da Natureza de…
O Brasil dispõe hoje de 71 parques nacionais apesar de percorrê-los há décadas, nem conheço metade deles. O primeiro foi criado em 1937 em Itatiaia e o último (até o momento deste artigo), na discutida Serra do Gandarela mineira em 2014. Durante os vinte anos iniciais, o Brasil quase não dispunha de parques, apenas aqueles três iniciais da mesma época: Itatiaia, Órgãos e Iguaçu.
Foi inesperado e incrível encontrar um testemunho da luta das comunidades tradicionais do Equador para proteger sua natureza. Aconteceu nada menos do que na Bienal de São Paulo, onde alguns painéis relataram as histórias abaixo. Segue uma leve adaptação dos textos.
Vocês já devem ter encontrado muitas vezes o nome de Humboldt na natureza: na famosa corrente marinha, na geleira da Groenlândia, em cordilheiras, rios, cachoeiras e parques no mundo todo e em centenas de plantas e animais. Este homem notável inspirou o belo livro A Invenção da Natureza de Andrea Wulf, no qual esta coluna se baseia.
Já me referi a esta história no meu primeiro contato com este site, quando Jorge Soto me entrevistou tempos atrás. Mas vou contá-la de novo, agora com maior detalhe.
Não, este não é o Corcovado do Rio, e sim o de Ubatuba. Sem exagero, esta é uma das mais belas montanhas brasileiras, não conheço nenhuma mais interessante em toda a Serra do Mar. Durante anos, pousava na casa de um amigo na Praia Dura e de lá mirava o majestoso perfil da montanha, a quase 1.200m de altitude. Ela me parecia tão próxima quanto inacessível.
Esta é minha última coluna sobre o tema da extinção, onde descrevo o misterioso desaparecimento de uma espécie emocionante, que muitos dizem ter sido humana.
Nas colunas anteriores, comentei sobre extinções de espécies individuais, terrestres ou marítimas. Mas não é muito viável aplicar isso à flora – não tenho tanta informação sobre linhagens específicas (se é que conheço algo) e nem acho que despertaria o interesse dos leitores (se é que vocês existem). Então, escolhi falar da flora como um todo e, dado que felizmente não está ainda desaparecida, escrevo a seguir apenas sobre seus riscos de extinção.