Sobre o Autor

Nasci no Rio, vivo em São Paulo, mas meu lugar é em Minas. Fui casado algumas vezes e quase nunca fiquei solteiro. Meus três filhos vieram do primeiro casamento. Estudei engenharia e depois administração, e percebi que nenhuma delas seria o meu destino. Mas esta segunda carreira trouxe boa recompensa, então não a abandonei. Até que um dia, resultado do acaso e da curiosidade, encontrei na natureza a minha vocação. E, nela, de início principalmente as montanhas. Hoje, elas são acompanhadas por um grande interesse pelos ambientes naturais. Então, acho que me transformei naquela figura antiga e genérica do naturalista.

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O Corcovado
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Não, este não é o Corcovado do Rio, e sim o de Ubatuba. Sem exagero, esta é uma das mais belas montanhas brasileiras, não conheço nenhuma mais interessante em toda a Serra do Mar. Durante anos, pousava na casa de um amigo na Praia Dura e de lá mirava o majestoso perfil da montanha, a quase 1.200m de altitude. Ela me parecia tão próxima quanto inacessível.

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O Desflorestamento
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Nas colunas anteriores, comentei sobre extinções de espécies individuais, terrestres ou marítimas. Mas não é muito viável aplicar isso à flora – não tenho tanta informação sobre linhagens específicas (se é que conheço algo) e nem acho que despertaria o interesse dos leitores (se é que vocês existem). Então, escolhi falar da flora como um todo e, dado que felizmente não está ainda desaparecida, escrevo a seguir apenas sobre seus riscos de extinção.

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Mares Ácidos
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Esta coluna comenta sobre o aumento da acidez nos oceanos e seu efeito sobre os corais, talvez a mais fantástica das criaturas marinhas. Assim como a coluna anterior, foi grandemente baseada no livro A Sexta Extinção de Elisabeth Kolbert.

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Amor à Vida
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Retorno a Galápagos, local de meu comentário anterior. Nele escrevi sobre uma espécie que foi extinta a partir da morte de seu último representante, mantido em cativeiro por quase meio século. Descrevo agora outras mortes, de nenhuma forma naturais, que acontecem com várias das espécies nada turísticas do arquipélago.

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Lonesome George
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Algum tempo atrás, escrevi uma coluna chamada Tio George, sobre a travessia Porto Seguro-Prado. Este nome me lembrou de um outro George, este também à beira mar. Só que o relato do primeiro se passava muito tempo atrás na Bahia e este, poucos anos atrás em Galápagos. Infelizmente, é mais uma história de extinção.

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Aves Infelizes
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As moas gigantes eram aves enormes, das maiores que habitaram a terra, com 3 a 4 m de altura. Tinham asas pequenas, pernas grossas e pés grandes, com longos pescoços que terminavam em cabeças delicadas. Viviam em pares, junto a pequenos grupos familiares. Habitavam a Nova Zelândia e seu único predador era a imensa águia de haast. Eram os herbívoros dominantes do seu ambiente.

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A Extinção da Megafauna
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Acho o assunto da extinção das espécies extremamente doloroso. Gostaria que todas elas pudessem continuar convivendo conosco. Muitas foram extintas antigamente por razões naturais, ligadas ao meio ambiente. Mas as extinções mais recentes são ainda mais cruéis – foram principalmente causadas pelo homem. Ao longo destas colunas, você irá encontrar vários relatos a respeito, começando pela exótica megafauna.

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