Sobre o Autor
Por sugestão do geógrafo Mauri Santos, guia de montanha de Itatiaia, começamos a considerar por volta de 2006 (ou talvez antes) um percurso que atravessasse a Serra da Mantiqueira. Nossa inspiração foram as grandes trilhas americanas, das quais existem onze. Elas recebem o nome coletivo de national scenic trails.
Existem duas Chapadas Diamantinas, a mais conhecida abriga um Parque Nacional muito visitado. Não conheço no Brasil nenhum outro com tamanha diversidade de ambientes. Apesar disto, prefiro a Chapada do sul. Esta outra Chapada acontece à volta da deslumbrante vila de Rio de Contas, que tem uma história única.
Se você olhar a Pedra do Frade de dentro da encosta da Serra do Mar, vai pensar que dificilmente conseguirá escalar aquele cilindro liso que emerge protuberante e ameaçador da vegetação fechada ao seu redor.
Minha segunda travessia fora do Brasil é, até hoje, a mais inesquecível de todas: a Trilha do Everest no Nepal. É uma dessas experiências que terminam por fora junto com a trilha, mas continuam para sempre por dentro da gente.
Acredito que, de alguma forma, pertenço à Serra da Mantiqueira, é o meu lugar no mundo. E, na Mantiqueira, sempre me deslumbrei por suas montanhas, a meu ver as mais belas do Brasil.
Na entrevista com Jorge Soto, tive de responder rapidamente suas perguntas, pois viajaria em seguida. Quando a matéria saiu no Alta Montanha, notei que havia omitido algumas histórias, que a mim pareciam interessantes e que passo a relatar aqui.
A região do Tibet, hoje posse chinesa, esta localizada no continente Asiático fazendo fronteiras com a Índia, o Nepal e o Butao.