A Serra do Itapety, sentinela montanhoso q guarda Mogi das Cruzes, não é somente palco de caminhadas q podem ser efetuadas tanto pela sua escarpada crista como por suas florestadas encostas. A Serra do Itapety pode tb ser parte de caminhadas mais extensas, como por exemplo a Travessia Mogi-Vieira, pernada árdua de quase 24km que tem quase de tudo (e mais um pouco) em seu trajeto. Partindo de Mogi das Cruzes, rasga perpendicularmente o Itapety via Pedra do Lagarto, pra depois descer pelo Vale das Pedras sentido o Jd Vieira, bairro rural 20km a noroeste. No caminho, largos visus, trilha, estrada de chão, vara-mato, ferro-trekking, túnel, cachoeira e até um improvável boteco!
Sobre o Autor
Pedra da Baleia é o nome pelo qual atende o simpático morrote q bordeja o extremo sul de Jundiaí (SP). Espigão desgarrado da Serra do Japi e situado entre as rodovias Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348), a Pedra da Baleia é um serrote doméstico com as mesmas características da Pedra Grande (Atibaia), q descortina visus similares a Pedra dos Estudantes (Suzano) e é tão fácil de aceder qto a Pedra do Elefante (Ribeirão Pires) ou Pedra do Lagarto (Mogi). E esta primeira e despretensiosa incursão a Jundiaí serviu pra matar duas pendências bem claras: me familiarizar com esta bela região e estudar rotas alternativas pro guardião de Jundiaí, a proibidona Serra do Japi.
Não é de hj q pretendia uma pernada q partisse do asfalto da Rod.Mogi-Bertioga (SP-98) até Casa Grande, 40kms ao norte, via Barraco da Santa, vereda q palmilha a crista oeste da Serra do Juqueriquerê. Igualmente era desejo antigo alcançar uma tal Cachu do Diabo, queda totalmente desconhecida e sem registro algum, cuja existência nos foi soprada por caçadores q percorrem a supracitada trilha. Pois bem, nesta terceira visita a esta nada conhecida picada extrativista juntamos a fome com a vontade de comer, o q resultou numa belíssima travessia selvagem de dois dias bem andados. E q vislumbra não apenas novas rotas na direção oposta às tradicionais descidas pela Serra do Mar; descortina tb uma belíssima queda cuja conquista teve gostinho similar ao de qq cume intocado.
Parte integrante do complexo Serra dos Cristais, a Serra do Mursa tem sua elegante topografia destoando da horizontalidade de Várzea Paulista (SP). Conhecida tb pelo nome de Morro do Elefante, o Mursa é uma elevação q alcança quase 1080m q – vencidos através de vigorosa caminhada – descortinam uma bela panorâmica desta região sul de Jundiaí. Foi lá q palmilhamos tranquilamente td extensão desta curta e estreita crista, numa travessia sussa q iniciou na estação mal-assombrada de Botujuru e findou na pacata Várzea Paulista. Um bate-volta do outro mundo, com direito a cobra, mordida de pitbull e voo de paraglider na faixa!!!
Nascida no final da construção da EF Sorocabana, Engenheiro Marsilac seria mais um pacato vilarejo rural de Parelheiros não fosse considerado o distrito mais remoto da capital. Situado a 70km do Centro e 15km do litoral, o bairro é formado por familiares de ex-funcionários da ferrovia e seu nome homenageia o engenheiro responsável da mesma. É totalmente recoberta por Mata Atlântica e banhada pelo Rio Capivari, q forma vários remansos e cachus no trajeto, sendo q a queda mais conhecida é a q leva o nome do bairro. E foi nela q nos dirigimos afim de conhecer melhor este cafundó no extremo sul de SP. Um programa-de-índio-explorador sussa de 20kms, com direito a esticadinha até Evangelista de Souza pelos trilhos.
Jamil era o gorducho bonachão proprietário da Faz. Nossa Senhora das Graças, situada na confluência do Rio Monos com o Rio Capivari, pto simbólico da região, pois esses rios deram origem ao nome da maior Área de Proteção Ambiental de São Paulo, a Capivari-Monos. O tempo passou, o Jamil foi expulso da fazenda pelo próprio pai, mas a simpática cachoeira situada dentro de sua propriedade ainda mantém o nome do pançudo dono. Este é mais um relato dum passeio sussa e refrescante de menos de 20kms pelo extremo sul da cidade de São Paulo.
O Pq. Est. Restinga de Bertioga (PERB) é uma reserva situada na Baixada Santista que engloba as bacias dos rios Itaguaré e Guaratuba, criada pra preservar a biodiversidade do maior continuo de restinga local da especulação imobiliária. A área está repleta de atrativos naturebas pouco conhecidos e de facílimo acesso, q dividem espaço com a badalada Riviera de São Lourenço e não raramente situados dentro de condomínios de luxo. Aproveitando então um dia quente de verão pra mais um passeio sussa por Bertioga, o programa da vez consistiu em emendar dois roteiros bem próximos dessa pouco conhecida unidade de conservação: desfrutar dos remansos refrescantes do Ribeirão Perequê-Mirim; e uma perrengosa visitinha a minúscula enseada deserta q atende pelo sugestivo nome de Prainha do Diabo, na Ponta de Itaguá.
A Serra de Itaberaba é um enorme espigão desgarrado da Cantareira cujas escarpas erguem-se majestosamente ao norte da cidade de São Paulo. Repleto de picos, mananciais e fragmentos de Mata Atlântica q passam por Guarulhos, Mairiporã, Arujá, Nazaré Paulista e Santa Isabel, td esta biodiversidade esta supostamente assegurada pela criação do Pq Est. Serra do Itaberaba, uma unidade de conservação q por ora está apenas no papel, infelizmente. E foi nesta grata surpresa de potencial outdoor q tivemos uma agradabilíssima caminhada de 15kms através cristas e em formato de “U”, puxado desnível de quase 400m e muito visual.
Menos de ano atrás qdo pisei por acaso no Mirante de Caieiras – na verdade um Cristo Redentor q coroa o alto dum morrote local – reparei q aquela acanhada elevação fazia parte dum espigão bem maior, q ainda se estendia no sentido oeste por bons 2kms de abaulada crista. Era a Serra do Tico-Tico q, inserida em propriedade particular (e bem vigiada) da Cia Melhoramentos, atiçou a curiosidade em saber onde diabos daria. Indiscrição esta sanada nestes dias qdo lá retornei afim de percorrer aquela modesta cumeeira serrana, resultando numa curta caminhada com belas vistas da zona norte da Metrópole Paulistana. E claro, uma pernada tão agradável como proibida.
Com o mau-tempo dando trégua nestes dias e dispondo apenas de meio período num dia de semana, resolvi dar um pulo nalguma cachu das imediações. Doido por um tchibum, requisito fundamental era q o lugar fosse de facílimo acesso e a dificuldade, mínima. Ao invés de visar o litoral desta vez tomei rumo na direção contrária, sentido Juquitiba (70km de SP), e fui me deliciar na Cachu do Engano, uma das maiores da cidade. Situada na divisa do município com Miracatu, vizinha da Serra do Cafezal e banhada pelo córrego que lhe empresta o nome, a Cachu do Engano é programa mais q obrigatório pra quem visita Juquitiba.