Aventureiros que viajavam de Fusca falecem em acidente de carro. Amigos fazem vakinha para translado

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O aventureiro, Jesse Koz, e seu companheiro de viagem, Shurastey, um cachorro da raça Golden Retriever, faleceram em 23/05. Eles sofreram um acidente de trânsito em uma estrada no Oregon, próximo a cidade de Portland, Estados Unidos. O objetivo dos dois era chegar até o Alaska viajando em um Fusca 1978, apelidado de Dodongo.

A dupla inseparável se despediu desse mundo juntos.

A dupla, originária de Santa Catarina, já havia passado por 16 países e rumava para o Canadá inspirando os fãs dessa aventura. A viagem e o dia-a-dia dos dois era acompanhado por milhares de seguidores no Instagram, que lamentaram profundamente o ocorrido.

O acidente

Roana Petri Celeste, amiga de Koz, viajava em outro carro e presenciou o acidente. De acordo com ela, um carro parou na rodovia para fazer uma conversão à esquerda. Koz que vinha em seguida não teve tempo de frear, “perdeu o controle do fusca e bateu de frente com o carro que vinha no outro lado”.

O Fusca em que a dupla viajava ficou destruído. Foto: Reprodução/NSC TV

Koz e seu cachorro faleceram na hora. A mulher de 62 anos que ocupava o outro carro foi levada para o hospital, no entanto, uma criança que a acompanhava, não sofreu ferimentos.

Amigos da dupla decidiram realizar uma vakinha online para arrecadar ajuda financeira para o translado dos corpos. “”Eles merecem a despedida mais linda que só nós podemos dar”, disse. Assim, a meta de 120 mil reais foi batida em poucas horas. No entanto, o governador de Santa Catarina, Carlos Moises, se solidarizou com a família e disse que pediu ajuda ao ministro das Relações Exteriores, Carlos França, solicitando apoio do Itamaraty para trazer eles de volta.

Koz era natural de Curitiba, Paraná, e estava com 29 anos. Ele começou a viajar em seu fusca com seu parceiro canino em 2017. Além de influencer, ele também vendia produtos para cães.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

1 comentário

  1. Uma triste morte. meus sentimentos a todos ligados direta ou indiretamente a eles.

    Tenho uma pequena sugestão. Para futuros artigos como esses, por favor utilizem o termo repatriação de corpos, ou repatriação funerária, que seria o termo correto para casos em que alguém morre em um país diferente do país onde nasceu.

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