O Caminho do Itupava, uma trilha histórica que liga a região de Curitiba ao litoral do Paraná cruzando a Serra do Mar Paranaense, reabriu para visitação. As belezas do local atraem montanhistas e aventureiros, todavia para conhecer a rota é necessário assinar um Termo de Conhecimento de Risco.
O Caminho que estava fechado para manutenção a mais de um ano pode ser visitado desde sexta-feira, 06/05. O Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável, decidiu reabrir o local depois de pedidos de montanhistas. No entanto as pontes danificadas ainda estão em processo de manutenção. Elas foram sinalizadas e a orientação é para que os trilheiros passem por dentro do rio, por questões de segurança.
“Tivemos muitos pedidos para a reabertura, principalmente de amantes da trilha, mas tomamos essa decisão com muita cautela. Foram desastres naturais que ocasionaram problemas estruturais em duas pontes do Caminho do Itupava. Elas chegaram a cair e isso ocasionou problemas de segurança, o que já estamos resolvendo”, comentou Rafael Andreguetto, diretor de Patrimônio Natural do IAT.
“O IAT se interessa pela reabertura do Caminho do Itupava e atua com bastante atenção para o turismo em áreas naturais, com foco no uso público e visitação segura. O objetivo é que as pessoas tenham boas experiências e lembranças dos passeios nas Unidades de Conservação. Em breve essas pontes estarão arrumadas e os passeios serão feitos com toda a segurança exigida”, disse Andreguetto.
Onde encontrar o Termo.
Quem deseja visitar o local deve baixar o Termo de Conhecimento de Risco, que pode ser encontrado no anexo I da Portaria nº 127/2022 dentro do site da Sedest, e preencher. O documento deve ser impresso, assinado e entregue na portaria oficial do Parque Estadual Serra da Baitaca no dia da visita.
Quem for pego entrando nessa trilha por outros locais que não seja a portaria oficial poderá pagar multa que varia de R$ 500 a R$ 10 mil, de acordo com o Art. 90 do Decreto Federal nº 6514/2088. Todavia, o Caminho do Itupava pode ser interditada novamente em casos de condições climáticas desfavoráveis, ocasionando riscos altos de acidentes.
O IAT lembra também que essa é uma trilha exigente fisicamente e escorregadia. O instituto também reafirma a necessidade de utilizar roupas e calçados adequados para esse tipo de atividade, bem como registrar a entrada e saída na portaria do IAT.