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Aventuras
Travessia Alpha-Crucis, dia 4
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01 de Julho de 2012, domingo 7:00h – Até então, está foi a noite mais agradável. Nada de sede, nem pessoas com dores, ou gotas sacudidas na cara. A mata estava seca, e o céu limpo, com seu azul transpassando entre as folhas e galhos. Os amigos ainda dormem profundamente, mas por pouco tempo. Devem me odiar por isso. Mas nossa missão é gigantesca, e ainda mal começou, perto que tem pra fazer. O sol batendo no topo das arvores informa que acabou a moleza e é hora de pular. Se existe outra grande vantagem do bivaque além do mínimo peso, é a agilidade com que se desmonta.

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Travessia Alpha-Crucis, dia 3
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30 de Junho de 2012, sábado 5h – O ventou soprou forte a noite toda. Talvez o barulho que fazia, tivesse acobertado os gemidos de dor do Jurandir. Ou talvez a dor tivesse passado. Em meio a estas hipóteses, ainda havia um medo maior que era melhor nem cogitar. Na tenda de bivaque, condensou água de ambos os lados, e cada vez que dava uma rajada de vento, sacudia toda ela em cima de mim. Estava com a boca seca, e muita sede. Decidi tirar proveito de situação, lambendo a lona. O resultado do procedimento acabou superando as expectativas. Ao ver que até a vegetação estava completamente seca, conclui que pelo menos pra alguma coisa serviu aquela tenda, alem de me molhar a noite toda.

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Travessia Alpha-Crucis, dia 1
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28 de Junho de 2012, quinta-feira 16h – Definitivamente o tempo melhorou, e todas as previsões marcam uma janela de bom tempo por pelo menos cinco dias. Converso pelo celular com o Sexta para partirmos neste mesmo dia, e ele concorda. Precisamos aproveitar ao máximo o tempo estável.

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A Ferradura do Juquery
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Previsão meteorológica desfavorável e tempo disponível reduzido foram os fatores q cunharam minha decisão de xeretar mais uma vez as veredas “proibidas” do PE Juquery, grata surpresa natureba q tive o prazer de conhecer tardiamente. Nesta 4ª visita deste belo e “último remanescente de cerrado” situado ao norte da Metrópole Paulistana, resolvi investir na direção oeste me valendo de poucas infos e carta topográfica. O final desta estória toda foi uma pernada breve, sussa e desprestensiosa, q terminou se mostrando tão cênica qto cultureba. Pernada q, em formato de “U”, teve inicio na portaria principal, galgou perpendicularmente o pque pela “Trilha Leste”, atingiu seu pto culminante e derivou pela vertente oeste desembocando nos limites do Hosp. Est. Franco da Rocha.

Aventuras
Na terra do Cam

Fazia mais de 7 meses que não postava nada no blog, não andava muito animado com isso. Não sei se você vai ler tudo isso, também não me importo, mas se você gosta de FENDA, de história de montanha e conversa pra boi dormir, acho que vale a pena! Começou a temporada de inverno 2013 com o Filipe, Zig, Caramujo, Sapo, Bode, Tatu (eita bixarada!) escalando pela serra antes mesmo de o inverno começar oficialmente, e os caras vem abrindo cada via de deixar qualquer gringo de boca aberta, principalmente no Paredôn e na Serrinha. Eu não estava me encaixando até inicio de Junho, sem ir ao menos uma única vez pra serra. Era só resina e boulder na beira da praia, já não aguentava mais… claro que a escaladinha de 8 dias no Cipó no inicio do ano foi um espetáculo!

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A travessia do Pedroso
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Desde q conheci o fabuloso Pq Municipal Pedroso irremediavelmente me via preso a breves roteiros q iam e voltavam pelo mesmo caminho, como o da “Primeira Estação” (ou Morro do Pedroso) e o Pico Bonilha. Vai, no máximo um breve circuito, como o das ruínas da “Segunda Estação”. Nesta 4ª visita a este bucólico recanto verde de Sto André resolvi investir numa curta travessia que fosse além do q é chamado de “pto culminante do ABC”. Disso resultou um programa semi-urbanóide de meio-dia q, na diagonal, rasga td extensão do parque se valendo exclusivamente de cumes e cristas. Rolezinho simples q inicia na portaria inicial e finda no outro extremo do Pedroso, 10km a sudoeste, na favel.. ops.. comunidade do Montanhão.

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O Vale das Pedras do Itapety
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Guardando a seus pés a cidade de Mogi das Cruzes, a Serra do Itapety reina soberana derramando-se majestosamente de leste a oeste, recortando o horizonte com sua silhueta recoberta de verdejante mata secundaria. Entretanto, logo atrás do “sentinela mogiano” existe uma pequena crista paralela secundária q, menos farta de verde q a principal, é basicamente composta por vegetação arbustiva e detentora dum gde complexo granítico de enormes rochas, extensas lajes e incontáveis aderências ao largo de td sua extensão. Este conjunto rochoso recebe o nome informal de Vale das Pedras e é facilmente acessível pela picada principal q corta a serra de norte a sul. Pra variar um pouco, neste domingo realizamos um circuitinho sussa de meros 17kms q atravessou o Vale das Pedras partindo da via normal, pra findar no outro extremo serrano, quase no Pico do Urubu.

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A travessia da Esplanada
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A Pedra da Esplanada é um dos gdes maciços graníticos q destoam do sertão de Biritiba-Mirim, e seu principal mirante, situado na cota dos 1047m, é acessivel por trilha conhecida q não tarda nem 40min em vencer o desnível de 350m ao alto da pedra. No entanto, o verdadeiro pto culminante desta largo e pitoresco maciço é acessível por outra picada menos visada q, discretamente, nasce da vereda principal e atinge o alto dos 1066m da montanha. Dessa
forma, neste domingo realizamos a travessia completa pelo rochoso conhecido como Pedra da Esplanada, partindo de seu contraforte oeste, rasgando td sua estreita e espichada crista, p/ depois descer pela íngreme face leste da montanha. Uma breve e perrengosa travessia envolvendo trilha, escalaminhada e vara-mato, mas recompensada com vista exclusiva e privilegiada dos maciços vizinhos, como o Garrafão e o Itapanhaú.

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