Contrariando minha otimista previsão feita ontem, o clima não melhorou. E assim saímos do acampamento Sucre debaixo duma chuvinha de molhar bobo que não dá mole durante as 3 horas e ½ de descida até o acampamento base.
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A oportuna visita ao Rio Vermelho na semana anterior foi o pontapé inicial pra decidir refazer um tradicional e perrengoso bate-volta, coisa raríssima em se tratando deste q vos fala. A &ldquo,Ferradura da Fumaça&ldquo, é tida como a &ldquo,Petrô-Terê&ldquo, da região serrana de Paranapiacaba (guardadas as devidas proporções, claro!) embora na verdade esteja situada no limite municipal de Rio Gde da Serra com Sto André. Tb conhecida como &ldquo,Trilha do Lamaçal&ldquo,, &ldquo,da Fumaça&ldquo, ou &ldquo,das 7 Cachus&ldquo,, este pequeno circuito c/ formato de &ldquo,U&ldquo, nada mais é q um bate-volta adrenado q percorre o Rio das Areias até se debruçar serra abaixo via a grandiosa Cachu da Fumaça, pra novamente ganhar o planalto através do não menos encachoeirado Rio da Solvay. Enfim, um roteiro informal exclusivo de agencias locais q garante mto suor e altos visus, além de ser aventura contada à exaustão em verso e prosa em mais de uma ocasião.
Durante a madrugada, a insônia de Valéria e de Luca foi premiada com estrelas cadentes no céu estrelado, segundo contam durante o café da manhã.
Após viajar desde a tardinha de sexta-feira até as 2 da madruga de sábado, chego a Boa Vista, capital de Roraima, cheia de dor nas pernas de tanto ficar sentada naquelas poltronas apertadas de avião. E olha que tenho pernas curtas!
O Rio Guacá é mais um dos inúmeros cursos d&ldquo,água q despencam planalto abaixo em meio à exuberância da Serra do Mar paulistana rumo litoral. Juntamente com o Sertãozinho, é um dos gdes tributários q somados formam o majestoso Rio Itapanhaú, conhecido de tantas outras ocasiões. O Guacá sempre atiçou minha curiosidade e a exploração do seu acidentado e sinuoso trajeto era mera questão de tempo. E pra descortinar seus tortuosos meandros nada melhor q começar com um bate-volta dominical num dos seus atrativos pouco conhecidos, o Poço das Antas, um bucólico piscinão escondido na mata q marca o final do curso manso do rio e inicio de sua acidentada jornada rumo Bertioga.
São João Batista é um pequeno vilarejo encravado no meio do extremo norte dos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), mais precisamente próximo da Portaria 2 do mesmo. Chamado antigamente apenas de arraial de Serra da Canastra (como alias ainda consta na carta homônima), é deste pacato e bucólico vilarejo q inicia uma belíssima travessia de quase 40km q percorre o sopé do Chapadão da Zagaia até os arredores de Desemboque, já no município de Sacramento. No caminho, colinas de pasto e capões de mata pontilham o cerrado mineiro, assim como rios cristalinos rasgam desfiladeiros em contrafortes serranos q escondem imponentes cachoeiras, como a Boa Vista, Córrego Fundo e Parida. Uma pernada moderada de 3 dias cheios nesta região pouco visada do extremo norte de um parque criado justamente pra proteger a nascente do rio mais famoso do país, o São Francisco.
Debruçando-nos cuidadosamente na beirada da serra pudemos apreciar a majestosa cachu despejando furiosamente suas águas d alto de aproximadamente 100m divididos em dois patamares rochosos! Um espetáculo da natureza q pudemos apreciar embasbacados e empoleirados no nosso cocoruto rochoso particular, assim como o bela paisagem q se descortinava serra abaixo, onde o mar de morros estendia-se ate onde a vista alcançava! Do alto avistamos tb o casebre do tal Eurípedes, q em tese seria o proprietário daquelas terras, mas do qual não vimos sinal algum.
Em 2006 estive em Bariloche, na Patagônia Argentina para um projeto de escalada esportiva e uma passagem pelo Frey (escalada móvel). Meu intuito nesse período era desenvolver a escalada à vista nesse estilo, quando nessa época passei um 10ª, além de conhecer e aprender muito nas escaladas em fendas típicas das Agulhas Frey. Os locais que conheci são lindos e me fizeram querer voltar muitas vezes!!
Quem desce pra baixada santista pela Rod. Anchieta (SP-150) não pode deixar de reparar numa enorme queda dágua despencando alto dos contrafortes da Serra do Cubatão. Esta bela cachu resulta da junção do Ribeirão Cágado e Rio Marcolino, q depois de serpentear serra abaixo e cruzar a Rod. dos Imigrantes (SP-160), deságua no Rio Pilões q por sua vez é tributário do Rio Cubatão. Pois bem, esta bela queda dágua sem nome é passível de ser alcançada num bate-volta curto e tranqüilo de menos de 4km, ideal prum dia de sol. Mas já contando com uma boa logística de resgate, uma vez q é daqueles típicos lugares onde é fácil chegar, mas dureza de sair.
Pra quem percorre a &ldquo,Trilha Mogi-Bertioga&ldquo, é obrigatória a passagem pela Cachu do Elefante, grandiosa queda do Rio Sertãozinho em seu acidentado trajeto rumo o litoral, onde ele ganha o nome de Itapanhaú. Mas não a única queda, diga-se de passagem. Algumas dezenas de metros mais acima outra gde queda despenca rio abaixo de forma tão imponente qto sua ilustre vizinha e atende pelo nome de &ldquo,Véu da Noiva&ldquo,. Apesar de claramente visível da SP-98, esta majestosa cachoeira é tão desconhecida como nada freqüentada em virtude de seu difícil acesso, q demanda bons trechos de vara-mato com lances de escalaminhadas quase verticais através de íngremes encostas e rocha úmida. Mas gratifica de acordo quem se dispõe a encarar td esse perrengue.