Acordo às 7 da matina com pássaros e corvos trovando entre si numa animação de dar gosto. Avisto, quando me entregam o wake up tea, o cobiçado Mera Peak.
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Nem bem 20 horas já estou na barraca aninhada em meu saco de dormir. Tá muiiitooo friooo. Custo a pegar no sono porque meu nariz entupido não dá trégua.
Uma das mais tradicionais e selvagens caminhadas pela Serra do Mar, a &ldquo,Trilha do Rio Itapanhaú&ldquo, (ou Mogi-Bertioga, como tb é conhecida) tb não saiu ilesa das fortes chuvas de verão q afetaram a região sudeste neste inicio de ano. Gdes e enormes deslizamentos comprometeram alguns bons trechos (outrora óbvios) desta famosa vereda q desce o litoral através de 15km íngremes de encostas e cristas em meio à verdejante Mata Atlântica, acompanhando o Rio Itapanhaú em seu sinuoso trajeto rumo Bertioga. Mas o q pode desestimular uns pode a ser desafio pra outros. Sendo assim a famosa picada agora só pode ser efetivamente vencida com alguma persistência, pouco vara-mato e bom farejo da continuidade da trilha.
O Rio Itatinga nasce no distrito de Taiaçupeba e percorre algo de 30km em meio à densa vegetação, formando cachoeiras e piscinas antes de desaguar no Rio Itapanhaú, no litoral norte paulista. Sua principal queda abastece a hidrelétrica do mesmo nome e é uma das grandes atrações cênicas da Serra do Mar. Com mais de 200m de altura e detentora de um mirante privilegiado q descortina td município de Bertioga como tb do imponente desfiladeiro conhecido como &ldquo,Garganta do Gigante&ldquo,, a majestosa cachu é passível de ser atingida através de uma pernada puxada de 4hrs em meio à espessa mata q requer atenção, senso de direção, alguma escalaminhada e um pouco de cara-de-pau.
Quem desce pela tradicional &ldquo,Trilha do Rio Mogi&ldquo, (ou &ldquo,Raiz da Serra&ldquo, como tb é conhecida) na região serrana de Paranapiacaba, não pode deixar de reparar num sinuoso rio q acompanha a picada à distância em sua meia hora final, antes de alcançar a bucólica &ldquo,Prainha do Mogi&ldquo,. E sendo este riacho um dos gdes tributários do Mogi foi sempre minha intenção subi-lo e buscar descobrir suas nascentes. Além do mais, precisava lá retornar pra confirmar (ou não) o boato recente de fechamento da famosa vereda. Pronto, juntou a fome com a vontade de comer e assim arrumei mais um bom motivo pra retornar à vila inglesa prum programa p/ poucos, curto, tranqüilo e refrescante. Mas claro, longe da vista da nova fiscalização q policia a ilustre supracitada vereda.
Terça- feira é meu último dia em Kathmandu. Assim, quase tenho um piti quando acordo e observo que as pilhas, que comprara no dia anterior e pusera no carregador de bateria ontem à noite, continuam descarregadas.
O final do ano passado havia deixado uma pendência no quesito pernada q devia ser urgentemente sanada. Pelas bandas do planalto mogiano, mais precisamente a região do Alto Sertãozinho, uma serie de trapalhadas e desencontros nos deixara apenas com aquele gostinho amargo de &ldquo,quero mais&ldquo, qto ao acesso mais curto à Cachu da Light. Pois bem, com infos mais precisas e agora num grupo tão animado qto determinado, retornamos lá pra completar o serviço. E ir além, claro. Não só chegamos na Cachu da Light como realizamos um circuito sussa e tranqüilo q contempla também a outra gde e pitoresca queda da região, a Cachu da Pedra Furada.
Depois dum vôo meio angustiado, pensando no caos que minha vida será caso as autoridades de imigração nepalesas barrem minha entrada no país devido restarem apenas 4 meses de validade em meu passaporte em vez dos 6 exigidos pelas leis do país, chego a Kathmandu, após 22 horas de viagem, com uma breve escala de 4 horas em Doha, capital do Qatar.
As gdes montanhas paranaenses não se restringem puramente àquelas inseridas em sua verdejante Serra do Mar, como as do Marumbi e Ibitiraquire. Indo bem pro interior do estado, mais precisamente na região de Sapopema – área de transição entre o Segundo e Terceiro Planalto Paranaense – tb há respeitáveis serras q se erguem às margens do Rio Tibagi. E o Pico Agudo vem a ser o pto culminante da serra homônima, elevando-se a 1224m sobre um enorme chapadão e passível de ser conquistado num dia inteiro, com direito a muito vara-mato e escalaminhada. Um programa puxado q pode ser esticado em dois dias com pernoite de cume, numa região de rara beleza cercada de montanhas, florestas, rios e cachus. Uma montanha encardida com fama de ser tb detentora de mtas cascaveis e jararacas.
Assim como sua vizinha Paranapiacaba, Mogi das Cruzes está repleta de trilhas situadas tanto nas montanhas da Serra do Mar dos arredores como tb nos morros q cercam o perímetro urbano da cidade. Destas elevações destaca-se a Serra de Itapety, por sua vez detentora de belos mirantes como o tradicional Pico do Urubu e a pitoresca Pedra do Lagarto, esta última situada no extremo leste desta serra q se espicha quase q paralela à cidade. De fácil acesso, a Pedra do Lagarto é mais um destes lugares pouco conhecidos ideais prum bate-volta dominical em meio à matas próximas da urbe.