
Você pode não acreditar, mas eu já fui considerado o assassino de mim mesmo. Se há um lugar no Brasil em que isso é possível é na Bahia, onde as pessoas costumam ser delirantes.
Você pode não acreditar, mas eu já fui considerado o assassino de mim mesmo. Se há um lugar no Brasil em que isso é possível é na Bahia, onde as pessoas costumam ser delirantes.
Escrevi na coluna anterior sobre a conquista dos dois principais maciços paranaenses. Volto agora a eles, para comentar sobre os parques naturais que os envolvem.
Ponto mais alto de Sampa, o Pico do Jaraguá proporciona aos visitantes uma vista panorâmica deslumbrante da Metropóle paulistana. O acesso ao topo normalmente é feito de duas formas: pelo asfalto da Estrada Turística do Jaraguá e, aos mais dispostos, pela tradicional Trilha do Pai Zé, numa pernada sussa de 2kms. Existe ainda outra via pros mais bem dispostos, a Trilha da Divisa, um caminho alternativo de manutenção que bordeja as encostas que limitam o parque pelo seu contraforte nordeste. Este é o relato de retorno a este belo cartão postal, cinco anos após minha última visita. E claro, um rolê sussa que variou de forma pouco convencional um passeio pra lá de tradicional.
A conquista do Pico Paraná é uma emocionante história do montanhismo paranaense. Quando o geógrafo alemão Reinhard Maack subiu no Pico Olimpo, ponto culminante do maciço Marumbi, percebeu que este não poderia medir 1.800m, como então se acreditava, na época em que era considerado o mais alto do Estado.
Conhecidos Donos das Montanhas fundaram há muito tempo a Igreja Local do Mínimo Impacto Ambiental que é formada principalmente (mas não somente) por ateus, veganos, vegetarianos e outros iluminados. Por princípio não tem Deus, mas tem Mestre (uma espécie de Papa descolado), Bispos e Obreiros.
Você leu antes sobre algumas travessias litorâneas, mas eram trajetos curtos se comparados com este, o famoso trek Porto Seguro-Prado.
Mesmo sendo um dos municípios com maior densidade demográfica e urbana da Região Metropolitana de São Paulo, Mauá guarda uma desconhecida e curiosa Área de Proteção Ambiental. É o Parque Ecológico da Gruta de Santa Luzia, que também atende pelo nome de Parque Nascentes do Tamanduateí. Criado em 1975 pra preservar não apenas a dita cuja como também o remanescente de Mata Atlântica, o lugar ainda tem uma pitoresca gruta envolta em lendas, uma enorme pedra repleta de misticismo e muitas trilhas interessantes pra palmilhar. Uma que inclusive alcança o ponto culminante desta bucólica área de conservação. Eis aqui minhas impressões desta grata surpresa natureba situada no miolo do Grande ABC, num rolê de meio período que foi além do mero passeio no parque.
Não deu nem dois meses do rolê numa vereda a margem da antiga E.F. Sorocabana que lá estou novamente afim de fuxicar outro caminho que se embrenha dentro da Reserva Florestal do Morro Grande, região de Cotia (SP). Disposto a aproveitar mais um dia claro de calor e sol, de preferencia com um refrescante tchibum, desta vez andamos um pouco mais pela ferrovia até a Trilha das Palmeiras, também conhecida como Picada do 106. Um rolezinho de menos de 20kms que emenda asfalto, estrada de chão, trilho, trilha e muito brejo, mas que nos leva a isolados balneários naturebas do espelho dágua da Represa Pedro Beicht.
O Aconcágua é uma experiência importante na vida de um montanhista. Sua considerável altitude de 7.000m, a dureza do planalto desértico à sua volta, o clima seco, ventoso e imprevisível e o acampamento base relativamente pequeno e elevado são fatores que dificultam a aclimatação e a ascensão.