A conquista do Pico Paraná é uma emocionante história do montanhismo paranaense. Quando o geógrafo alemão Reinhard Maack subiu no Pico Olimpo, ponto culminante do maciço Marumbi, percebeu que este não poderia medir 1.800m, como então se acreditava, na época em que era considerado o mais alto do Estado.
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Conhecidos Donos das Montanhas fundaram há muito tempo a Igreja Local do Mínimo Impacto Ambiental que é formada principalmente (mas não somente) por ateus, veganos, vegetarianos e outros iluminados. Por princípio não tem Deus, mas tem Mestre (uma espécie de Papa descolado), Bispos e Obreiros.
Você leu antes sobre algumas travessias litorâneas, mas eram trajetos curtos se comparados com este, o famoso trek Porto Seguro-Prado.
Mesmo sendo um dos municípios com maior densidade demográfica e urbana da Região Metropolitana de São Paulo, Mauá guarda uma desconhecida e curiosa Área de Proteção Ambiental. É o Parque Ecológico da Gruta de Santa Luzia, que também atende pelo nome de Parque Nascentes do Tamanduateí. Criado em 1975 pra preservar não apenas a dita cuja como também o remanescente de Mata Atlântica, o lugar ainda tem uma pitoresca gruta envolta em lendas, uma enorme pedra repleta de misticismo e muitas trilhas interessantes pra palmilhar. Uma que inclusive alcança o ponto culminante desta bucólica área de conservação. Eis aqui minhas impressões desta grata surpresa natureba situada no miolo do Grande ABC, num rolê de meio período que foi além do mero passeio no parque.
Não deu nem dois meses do rolê numa vereda a margem da antiga E.F. Sorocabana que lá estou novamente afim de fuxicar outro caminho que se embrenha dentro da Reserva Florestal do Morro Grande, região de Cotia (SP). Disposto a aproveitar mais um dia claro de calor e sol, de preferencia com um refrescante tchibum, desta vez andamos um pouco mais pela ferrovia até a Trilha das Palmeiras, também conhecida como Picada do 106. Um rolezinho de menos de 20kms que emenda asfalto, estrada de chão, trilho, trilha e muito brejo, mas que nos leva a isolados balneários naturebas do espelho dágua da Represa Pedro Beicht.
O Aconcágua é uma experiência importante na vida de um montanhista. Sua considerável altitude de 7.000m, a dureza do planalto desértico à sua volta, o clima seco, ventoso e imprevisível e o acampamento base relativamente pequeno e elevado são fatores que dificultam a aclimatação e a ascensão.
De setembro a novembro de 2015 participei da mais longa expedição a montanhas andinas da minha vida, uma expedição de 2 meses onde fiz 12 cumes, 4 deles de acima de 6 mil metros e o resto montanhas de 5 mil, dentre elas várias virgens. Neste artigo farei um relatório destas ascensões com os dados colhidos até agora com vários montanhistas que conhecem bem a região.
Rios acima do nível normal devido a chuva no dia anterior, tempo terrivelmente instável, chão traiçoeiro esfarelando sob nossos pés, apoios sensíveis e quebradiços ao mero toque e vara-mato por encostas tão íngremes qto espinhentas. Não bastasse, escalada exposta num paredão liso de quase 20m com uma cachu furiosa caindo do lado, quase lambuzando nosso cangote! Pois é, o que era pra ser apenas um programa sussa de vistoria da Trilha das Tartaruguinhas vereda que interliga o Rio das Areias ao Rio Vermelho, tornou-se uma perrengosa aventurinha por conta das condições adversas impostas. Roteiro já relatado noutras ocasiões, eis a Ferradura do Rio Vermelho, via Tartaruguinhas, em sua versão pauleira!
Acabei de falar da Ilha Grande na coluna anterior. Penso que seria interessante contar algumas histórias que conheci nas minhas visitas. Não vou falar de coisas amáveis, pois há histórias tristes por trás da alegria tropical da ilha.