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O pico do lobo guará
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Menos conhecido que o Pico do Lopo embora situado a nordeste de Extrema (MG), o Pico do Lobo Guará é uma elevação serrana tão interessante qto seu vizinho mais ilustre. Tb conhecido como “Pedra Chata III” por ser pto culminante da Serra do Itapeva, o morro guarda as mesmas características da Pedra da Macela, Pedra de São Domingos ou até da Pedra Grande. Isto é, além de escancarar um fantástico visu panorâmico do seu largo cume rochoso voltado pro norte, seu acesso se dá por precária estrada de chão onde um veiculo tracionado é fundamental. Entretanto, isso não impede q o mesmo trecho seja feito na sola, despretensiosamente. Foi o q fizemos num domingão preguiçoso, com esticada inclusive pras refrescantes cachus no Vale do Rio Jaguari.

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A Trilha das Torres
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Estes dias fiquei bastante contente ao saber que a vila de Paranapiacaba concorre a Patrimônio da Humanidade. E não é pra menos. Porta de entrada de trocentas trilhas na Serra do Mar a apenas 50kms da urbe paulistana, a charmosa vila inglesa passa atualmente por reformas com o objetivo de preencher os requisitos necessários da Unesco pra efetivação da declaração. Pra celebrar esta boa noticia com uma dose sagrada de mato, me mandei pra tranquila “Trilha das Torres”. Esta nada mais é q uma bucólica e cênica vereda de manutenção q palmilha as abruptas encostas da respeitável morraria situada ao norte do vilarejo, totalizando um trajeto de aproximadamente 14kms bem sussas.

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Sherpas na Serra Fina
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A idéia era passar o feriado de Corpus Christi guiando a travessia Petrópolis x Teresópolis, que é um passeio no parque, caminhada linda e tranquila que nem suja a bota. No entanto bobeamos e perdemos o prazo de reservar os lugares nos locais de acampamento do Parque Nacional e meio em cima da hora mudamos o roteiro para a Serra Fina, que tem fama de ser a “travessia mais difícil do Brasil”. Como eu só tinha feito esta pernada pela metade e conheço bem outras travessia bem difíceis, achei muito interessante a possibilidade de realizar esta caminhada e melhor ainda trabalhando.

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A trilha do cemitério do Juquery
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Com a vizinhança de um controverso hospital psiquiátrico de um lado e um presídio na ativa no outro, o P. E. Juquery surge como oásis verde e ótima opção de lazer pra quem busca trilhas perto de Sampa. Com caminhos oficiais e outros nem tanto, aproveitei meio período de um domingo pra bisbilhotar veredas reminiscentes do setor oeste que palmilham limites bastante tênues da área de conservação com seus polêmicos vizinhos. Uma delas vai de encontro a ruinas que flertam com o atual Centro de Progressão Penitenciária; a outra desemboca no antigo cemitério do maior hospital psiquiátrico do país, uma “descoberta” macabra que escancara não só o triste passado da instituição como ilustra sua desoladora situação atual.

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O sábio das montanhas
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Existem duas Chapadas Diamantinas, a mais conhecida abriga um Parque Nacional muito visitado. Não conheço no Brasil nenhum outro com tamanha diversidade de ambientes. Apesar disto, prefiro a Chapada do sul. Esta outra Chapada acontece à volta da deslumbrante vila de Rio de Contas, que tem uma história única.

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Ciririca sem sacanagem
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O Morro do Ciririca é uma montanha na Serra do Mar paranaense que tem apenas 1641 metros de altitude. Apesar de baixa, chama atenção não apenas o nome exótico, que de acordo com alguns tem a ver com o siri (aquele crustáceo que anda de lado), mas também pelo fato de ser a montanha com trilha consolidada mais distante da Serra e consequentemente se tornou um mito, de que é a montanha mais fodástica da região.

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O morro das goiabeiras e das mulheres
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Diferente das capitais da região sul e sudeste, Londrina não foi contemplada com uma serra de respeito próxima como a Mantiqueira, por exemplo. Desníveis relativamente maiores são alcançados apenas indo muito além dos limites da cidade, horas a fio distante da “Pequena Londres”. Restam então dentro do perímetro urbano morros de altitude modesta que, de desnível similar ao Morro Saboó (em São Roque, SP), se situam em áreas rurais e são acessíveis mediante antigas trilhas tropeiras, servindo de diversão pra caminhantes de pequenos serrotes atrás de “montanhismo”. No caso,“morrismo”. Rolês como o Morro das Goiabeiras e o Morro das Mulheres, bate-voltas breves e fáceis nas pacatas, porém charmosas, elevações que destoam da paisagem recorrente, permeada da horizontalidade monocromática de trigo, soja e café.

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Morando no Grajaú
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Faz três anos que estou no Rio de janeiro, antes ficava na ponte aérea Rio/BH e nos cruzes da BR040. Nestes anos conheci minha esposa, abri meu estúdio de tatuagem junto com Giovani Schenkel e fiz novos grandes amigos. Confesso que nunca passou pela minha cabeça morar em definitivo no Rio, mas as âncoras foram jogadas e o tempo foi passando. Quando minha esposa deu a notícia que tínhamos conseguido comprar um apartamento no bairro Grajaú, perto da Reserva Florestal, entendi que a equação iniciada há três anos tinha se
desenrolado, bem debaixo do meu nariz. Se era para ficar no Rio, que fosse colado na rocha.

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