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Nova Geografia da escalada carioca
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Antes de entrar no assunto do título, cabe aqui uma curiosidade: por que o escalador esportivo chama o início da via de “saída”? A entrada não existe? Ou será porque a maioria das vias terminam no meio do nada? Não tem cume… Já as vias em montanhas tem entrada (início) e saída (cume), quando a descida e feita por caminhada ou por outra via. Não faço a menor ideia onde e quem começou esta situação sem nexo. Imagine um sujeito apontando uma linha de escalada para outro indivíduo – “Ôoo prego, a saída da via fica ali, perto do bloco! Não está vendo?” – Qualé seu energúmeno, se a saída é ali, então por onde eu entro?” – Isto não parece estranho para você que tem um senso geográfico mais apurado?

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O sentido da Aventura
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Qual a relação entre Peter Croft, Alex Lowe, Lynn Hill e os Pinheirinhos? Aparentemente nenhuma, no entanto… No outro dia, sentia-me inspirado. Tinha visto algo na moderna e muitas vezes malfadada internet que me tinha despertado uma luzinha. Um interruptor que se liga e desliga consoante a deriva do entusiasmo. Organizei o material necessário para a nova abertura que se avizinhava, tirei uma foto a tudo e fiquei ali um bocado a olhar para a quinquilharia. Um molhe de ferragem incompreensível para o resto dos mortais mas, para mim, uma espécie de xarope tranquilizador.

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Responsabilidade Civil na Montanha – Empresas
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Frequentemente sou questionado sobre a responsabilidade civil dos guias de montanha, bem como das empresas que trabalham com montanhismo. Quando ocorrem acidentes, como o ocorrido no Villarica, além de receber mais perguntas sobre o assunto, recebo depoimentos inflamados defendendo que os guias devem ser responsabilizados. Pois bem, aqui tecerei algumas considerações acerca do tema, expondo de forma simples (sem jurisdiquês) o atual entendimento dominante, indicando quem e por que deve arcar com os valores dos danos causados.

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Los Arenales, Positive Vibration
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Chegando de mais uma temporada de escalada em terras Argentinas e com as energias renovadas. Grandes escaladas, novos e velhos amigos e muita historia para contar, mas que isso, a vibe do lugar é sensacional e contagia quem esta por lá. Esta foi minha segunda temporada em Los Arenales (Mendoza, Argentina) e a vibe do lugar parece aumentar a cada ano.

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Carnaval 40º_ Final
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Planejamos acampar ali justamente para que os três que faziam a travessia pela primeira vez – Hilton, Jurandir e Leandro – pudessem apreciar com calma o trecho mais bonito e perigoso do alto curso do Rio Mãe Catira. O Hilton pede dez minutos para tratar de assuntos pessoais e acaba por nos expulsar daquele santuário antes da hora. Descemos em direção às nascentes do Rio Mãe Catira conscientes de caminhar por ele nas próximas quatro horas antes de finalmente poder deitar o esqueleto no chão plano. A encosta inicia muito inclinada, suja e úmida, mas bastante fresca e livre das mutucas, depois começa a verter água e recebe pequenos tributários. Aos poucos vai se alargando e há lugares em que toda a água some para reaparecer somente muito à frente. Com maior fluxo e profundidade, também as pedras ficam mais lisas e as botas acabam por mergulhar dentro d”água. Quando os pés já chafurdam dentro das botas pouco se liga para as composturas e se anda mais relaxado.

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Carnaval 40º
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Calor de 35ºC, sol a pino e as butucas voando alucinadas, zumbindo como abelhas, picando como escorpiões. Incontáveis, a cada tapa morriam seis. As roupas encharcadas e a face escorrendo suor. Descia da testa passando pelos olhos, salgando os lábios. Grandes gotas se desprendiam dos cabelos. As pernas estavam boas e a respiração compassada, mas sentia um profundo mal-estar, uma zoeira difusa apesar da visão ainda nítida. O Hilton foi o primeiro a perceber e me ofereceu uma barra melecada de cereais com chocolate derretido para repor o nível de açúcar no sangue. Foi o suficiente para alcançar o cume do Luar ao meio-dia do sábado de carnaval.

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Photoshopando a Montanha
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Não são apenas as celebridades que perdem as celulites, têm a cintura afinada, e ganham uma pele sedosa. As Montanhas também têm seu dia de Spa.
Escadas, cordas fixas, degraus, chalés, teleféricos, uma verdadeira parafernália deixa as montanhas cada dia mais fáceis.

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Atitude x Proselitismo
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Num dos muitos e enriquecedores diálogos, entre uma fatia de pizza feita em casa e uma taça de tinto, o Vita (Paulo Henrique Schmidlin) traz um texto e pergunta se não me recorda alguém. Claro que lembra, é o retrato do sujeito, mas também de muitas outras pessoas. Concluímos que a praga é viral.

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