Relato da situação inaceitável que estamos vivenciando através de ingerência, falta de gestão e descaminho na administração pública do Parque Nacional do Itatiaia.
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Estive nos últimos dias dando um tempo da cidade onde moro, e fui com um amigo para escalar na região próxima a Curitiba e acompanhar de perto a última etapa do Campeonato Catarinense de Escalada Esportiva.
Andar no mato é mais do que simplesmente uma fuga da vida urbana, é um vício. Nada melhor que alimentar os mosquitos e depois coçar as feridas. Em dezembro é perfeito porque além dos borrachudos que tem preferência pelas dobras do corpo como as juntas dos dedos, mas nunca desprezam as canelas ainda tem as butucas que são bem maiores e menos seletivas.
Não faz muito tempo, chamei atenção da comunidade de escaladores do Brasil, falando que escalar se tornaria caso de polícia. Resultou que minha previsão veio mais cedo em Minas Gerais…
Deste lado do Atlântico, num pequeno país à beira mar plantado, vive-se hoje uma situação peculiar para quem quer aceder aos espaços protegidos (Parques Naturais).
Participei da reunião da FEPAM na quinta feira, 03/12/2009, onde foi-me apresentado dois documentos para análise: Benefícios e Deveres do Federado Colaborador e o Termo de Compromisso a ser assumido pelo Federado Colaborador. Na ocasião destaquei alguns pontos de que trato nas últimas 3 colunas no AltaMontanha que gostaria que todos lessem atentamente antes de se pronunciar a respeito.
Dados e planilhas relacionadas à preparação para escalada de alta montanha, no caso em questão, analiso as informações gentilmente cedidas pelo Felber durante a sua ascensão bem sucedidado ao Cho-Oyo com 8201m, a 6a. maior montanha do mundo.
“ A vontade de se preparar precisa ser maior que a vontade de vencer.“
Após alguns finais de semana longe de um contato mais intenso com paredes de pedra, me organizei esse feriadão para matar a saudade da Serra do Cipó!
Numa coluna recente fiz uma avaliação sincera e honesta do que encontrei na trilha que dá acesso ao Pico Paraná, noutra expus os nós que devem ser desatados para prosperar a iniciativa da FEPAM de aumentar sua representatividade e na última descrevi a montanha ideal sob o ponto de vista de alguns clubes de montanhismo. Nesta ilustro as razões para o montanhista não confiar nos poderes do Estado em resolver questões ambientais e o dever de avançar para além das proibições nas UCs.