Corpos de desaparecidos no K2 são encontrados

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Os corpos dos montanhistas Ali Sadpara, Juan Pablo Mohr e John Snorri, que desapareceram em fevereiro desse ano enquanto escalavam o K2 foram encontrados hoje, 26/07. Eles estavam entre o Ombro e o topo do Gargalo a cerca de oito mil metros de altitude.

O três montanhista foram encontrados entre 7800 e 8300 metros de altitude.

Os Sherpas responsáveis de equipar a rota para o ataque ao cume de uma das expedições comerciais encontraram os três montanhistas em locais diferentes. Mohr estava mais baixo, a cerca de 7800 metros de altitude, Snorri também estava antes do Gargalo a 7900 metros. Já Ali Sadpara estava logo acima do Gargalo da Garrafa, a uma altitude de 8.300 m. “Primeiro, o corpo de John Snorri foi localizado às 9h abaixo do gargalo. Ele estava vestindo roupas amarelas e pretas ”, disse o ministro da Informação de Gilgit Baltistan, Fateh Ullah Khan.

Após o resgate dos corpos, será realizada uma investigação para tentar descobrir a causa da morte. Até o momento, só foi possível deduzir que os três estavam descendo quando faleceram. No entanto, não é possível saber se eles chegaram até o cume.

De acordo com uma mensagem de Elia Saikaly, Mohr foi enterrado no mesmo local onde morreu por Sajid Sadpara (filho de Ali Sadpara) a pedido da família. Amanhã, Sajid deverá chegar até o corpo de seu pai.

O governo paquistanês também disponibilizou um helicóptero do exército para auxiliar na remoção dos corpos.

Nova morte no K2

Nesse final de semana o montanhista Rick Allen de 68 anos foi atingido por uma avalanche enquanto tentava  chegar ao cume em estilo alpino. Ele estava junto com Jordi Tosas e Stephan Keck na tentativa de abrir uma nova rota no K2. O corpo de Allen já foi resgatado e será enterrado na base da montanha.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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