Quem nunca criticou ou foi criticado por usar aquele chinelão, estilo pantufa, feito de um material estranho que não é nem borracha nem isopor, que atire a primeira pedra. Uns amam, outros tem pavor, mas é indiscutível que esse tipo de sapato é muito confortável. Assim, o Crocs virou o queridinho de muitos pra relaxar os pés após um dia longo de trabalho e também para quem passa longas horas em pé, como profissionais da saúde e cozinheiros.
Essa semana, entretanto, um modelo em especifico viralizou na internet. A Crocs acabou de lançar nos Estados Unidos a versão “Crocs para aventureiros”. Um sapato que une todas as características do Crocs original, porém com alguns adicionais específicos para quem curte um bom acampamento ou estar em contato com a natureza.
O Crocs para aventureiros vem com uma lanterna, uma bússola, um cordelete e polainas com bolso que sobem até a altura do tornozelo trazendo aquecimento e proteção para os pés.
Apesar de parecer uma invenção do Inspetor Bugiganga, ele é chamado de Nicole McLaughlin x Crocs Campsite Classic, e leva junto nome da estilista de moda sustentável que o desenhou. O valor do modelo nos EUA é de 79,90 USD o que equivale a pouco mais de 400 reais.
Crocs na montanha
O Crocs Campsite Classic foi lançado de forma experimental, todavia apesar do conforto, ele não oferece a mesma segurança que as botas de trekking para caminhadas mais longas ou em terrenos acidentados. Assim a indicação dele é para o uso em caminhadas curtas e leves.
Todavia, essa é uma opção para se carregar na mochila em trekkings de mais de um dia, escaladas de alta montanha ou travessias. A agência brasileira Gente de Montanha, especializada em turismo de aventura e expedições para a montanha, há muito tempo indica o Crocs durante as expedições para serem usados nos acampamentos ou refúgios durante a noite. Assim, o aventureiro ou montanhista pode dar uma folga para suas botas de trekking mais robustas e também aliviar o aperto dos pés. A mesma dica vale para escaladores que querem ficar mais a vontade na base das vias de um setor.
E você? Usaria esse modelo?