Equipes se unem em tentativa de abrir rota no Cho Oyu

0

Após várias tentativas de cume fracassadas e de enfrentarem o clima severo deste inverno as equipes que estão no Cho Oyu abrindo uma nova rota decidiram se unir. A decisão foi tomada com o fim da expedição liderada por Gelje Sherpa. Cinco montanhistas dessa equipe se juntaram ao grupo Mingma Dorchi Sherpa como reforço para a abertura da nova rota comercial no lado nepalês.

Mingma Dorchi Sherpa no acampamento no Cho Oyu. Foto: Pioneer Adventure

O prazo que eles previram inicialmente acabou no dia 28/02 com a última tentativa de cume de ambas as equipes. No entanto, eles só conseguiram chegar até 7.900 m e 7.650 m antes de serem obrigados a retornar para a base. Como o mês de março marca o início da primavera para eles (temporada de muito trabalho), eles decidiram se unir na tentativa de manter vivo o sonho de ter uma nova rota nessa montanha.

Eles apostarão na rota iniciada pela equipe de Mingma Dorchi Sherpa, na qual eles chegaram a 7.650 metros nessa última investida. De acordo com o líder da expedição o mau tempo impediu que eles chegassem ao cume. “Nossa equipe teria continuado tentando, mas as previsões meteorológicas previam ventos muito mais fortes para os próximos dias, então, devido ao tempo limitado, eles decidiram retornar”, observou Mingma.

Geluje Sherpa atravessando glaciar no Cho Oyu. Foto: Gelje Sherpa.

Já a outra rota, na qual os montanhistas chegaram um pouco mais alto, conta com alguns trecho de grande dificuldade técnica o que impossibilitou que eles a terminassem nesse último ataque.

Compartilhar

Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

Deixe seu comentário