G2 é o primeiro cume dessa temporada no Karakoram

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Quatro montanhistas franceses, entre eles duas mulheres, chegaram ontem, 11/07, ao topo do Gasherbrum II, o primeiro cume dessa temporada na Cordilheira do Karakoram, no Paquistão. Guillaume Pierrel, Boris Langenstein, Aurélia Lanoe  e Tiphaine Duperier usaram esquis para descer e agora estão se preparando para escalar o Gasherbrum I.

Tiphaine Duperier escalando o G2 no Karakoram. Foto: Guillaume Pierrel

Com 8.035 metros de altitude, o G2 é a segunda menor montanha entre os 14 oito mil, mais alta apenas que o Shishapangma com 8.013 metros na China. Todavia, sua escalada não é nada simples, ainda mais com o mau tempo presenciado nos últimos dias pelas expedições que estão no Karakoram. Assim, o quarteto francês, que já estava aclimatado após escalar duas montanhas de seis mil metros na geleira Chiantar, aproveitou uma janela de tempo bom para atacar o cume.

A equipe durante a aclimatação.

Os quatro montanhistas foram responsáveis por equipar a maior parte da rota. Além dos equipamentos de escalada e acampamentos eles também subiram com esquis, os quais utilizaram na descida. Ainda não foi divulgado se eles conseguiram descer desde o cume esquiando ou rapelaram os trechos iniciais. Todavia, através do rastreador por satélite, foi possível ver que eles acamparam a cerca de 7000 metros e completaram a descida hoje.

Motivados pelo sucesso no G2, o grupo de escaladores está se preparando para a escalada do GI, com 8.068 metros de altitude, de onde eles também pretendem descer esquiando.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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