Neve chega a Santa Catarina em pleno mês de novembro

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Confirmando as previsões do tempo feitas nas últimas semanas, a frente fria chegou com força nos estados do sul do Brasil. No Morro da Igreja, localizado entre as cidades de Urubici e Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, foi registrado a ocorrência de neve na manhã dessa terça-feira (01/11).

O frio continua e meterologistas não descantam a possibilidade do fenômeno se repetir.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a menor temperatura registrada foi de -0,4°C no Morro da Igreja. Esse foi o ponto com a temperatura mais fria do país, mas não o único. Em São Joaquim da Serra, também em Santa Catarina, houve chuva congelada. Já nas cidades gaúchas de Pedras Altas o termômetro marcou 0,8°C e em Espumoso chegou a 1,2°C. No entanto, a sensação térmica em terras gauchas foi de -3,8°C.

A jornalista Claudia Pletsch registrou a neve caindo no Morro da Igreja:

Segundo o Climatempo, essa é a primeira vez desde que as temperaturas passaram a ser registradas que há a ocorrência de neve no mês de novembro. “É o registro mais tardio de neve que temos. Lembrando que o mais tardio [de neve no Brasil]era de 3 de outubro de 1999”, afirma a meteorologista Nadiara Pereira, do Climatempo. 

O frio continua em todo o Brasil

A frente fria deve atingir também o sudeste e o centro-oeste do Brasil. Ainda de acordo com o Climatempo, o onda de frio deve influenciar as temperaturas da região norte o nordeste e irá causar chuvas e temporais no Acre, Rondônia e Bahia.

Em São Paulo a chuva derruba as temperaturas mínimas e a previsão é de 11º C para amanhã e 10ºC na sexta-feira. A previsão para Campo Grande também é de mínima de 10ºC para amanhã. Já em Brasília e no Rio de Janeiro há alertas de tempestades.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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