As gdes montanhas paranaenses não se restringem puramente àquelas inseridas em sua verdejante Serra do Mar, como as do Marumbi e Ibitiraquire. Indo bem pro interior do estado, mais precisamente na região de Sapopema – área de transição entre o Segundo e Terceiro Planalto Paranaense – tb há respeitáveis serras q se erguem às margens do Rio Tibagi. E o Pico Agudo vem a ser o pto culminante da serra homônima, elevando-se a 1224m sobre um enorme chapadão e passível de ser conquistado num dia inteiro, com direito a muito vara-mato e escalaminhada. Um programa puxado q pode ser esticado em dois dias com pernoite de cume, numa região de rara beleza cercada de montanhas, florestas, rios e cachus. Uma montanha encardida com fama de ser tb detentora de mtas cascaveis e jararacas.
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No alto de seus 53 anos de juventude, Julio César Fiori é uma personalidade polêmica no meio. Com muita experiência, viveu as diversas fases do montanhismo no Paraná, desde a época em que enfrentar trilhas, lama e penhascos se chamava Marumbinismo até o momento atual, onde observa os valores originais do montanhismo sob ataque constante do ambientalismo politiqueiro, da urbanização e da humanização da natureza.
A Serra do Ibitiraquire entrou na minha vida através de uma pequena matéria na antiga revista Aventura Jah de Sergio Beck, pois até então eu nem sabia que o Paraná tinha montanhas… De certa maneira, o Estado que abriga o Marumbi (uma serra pouco mais ao Sul do Ibitiraquire) e uma das mais ricas culturas do montanhismo é fechado e divulgar suas belezas e seus encantos foi durante muito tempo algo proibido…
Quem percorre a região de Cruzeiro e Passa Quatro, próximo da divisa entre São Paulo e Minas Gerais respectivamente, nunca imaginaria q aquele cenário ate então bucólico já foi em 1932 um sangrento campo de batalha. De um lado, rebeldes paulistas, do outro, soldados mineiros sob as ordens de Getúlio Vargas. No meio, uma linha ferroviária encravada entre as montanhas da Mantiqueira q a haviam tornado um local altamente estratégico, entrando pra historia como o mais importante &ldquo,front&ldquo, da Revolução Constitucionalista. E foi justamente este trecho desativado de 24km entre ambos municípios q fomos andarilhar neste fds, e assim descortinar as belezas naturais do q já foi um dia a única ligação do sul de MG com o Vale do Paraíba.
É com prazer que me apresento como novo colunista do Altamontanha! Recebi o convite pessoalmente do Pedro e do Hilton quando estive no Paraná da última vez, ocasião essa em que prestigiamos o 37° Jantar de Montanha e ainda fomos caminhar no Ibitiraquire, Serra do Mar paranaense.
Foram inúmeras ocasiões em q percorri a região q hj abrange o Pq. Est. Serra do Papagaio (municípios de Alagoa e Itamonte, sul de MG) nas suas mais diversas direções, mas por incrível q pareça nunca cheguei próximo de seu pto culminante, o Pico do Garrafão. Minto, pois algumas vezes passei por suas íngremes e elevadas encostas, mas não lembro pq cargas d´água jamais pisei no alto dos 2.350m de seu largo e amplo cume. Pra sanar esta desfeita, aproveitei o inicio de temporada montanhista pra ter um circuito q palmilhasse esse imponente maciço, tb conhecido como Pico de Sto Agostinho do Pouso Alto, por se situar na serra do mesmo nome. Assim, ganhamos o pto máximo desta região pela sua trilha tradicional e descemos por uma vertente à nordeste, via Serra dos Coelhos. Um programa sussa de fds em forma de ferradura q totaliza 20km nesta região tb conhecida por Terras Altas da Mantiqueira.
Estes dias amigos montanhistas me perguntaram pq ultimamente tenho dado preferência a trips pela Serra do Mar e não a montanhas propriamente ditas, por exemplo, tipo aventuras pela Mantiqueira, Ibitiraquire, Serra dos Órgãos, Bocaina, Espinhaço, Quiriri, Serra Geral, etc. A resposta é simples: a Serra do Mar é o mais próximo, barato, eclético e interessante nos arredores de Sampa.
O montanhismo no Paraná é rico em história e a tradição remonta da época de Carmeliano e dos pioneiros, passa por Stamm, Gavião e os gloriosos conquistadores dos cumes ainda virgens e vai adiante na geração dos simpáticos incentivadores que ainda estão entre nós representados pelas emblemáticas figuras do Farofa e do Vitamina. É do Vitamina a iniciativa de divulgar as aventuras em nossa serra através de sua saudosa coluna na Gazeta do Povo que inspirou o Altamontanha a criar o “Sua Aventura”.
Na área do futuro Parque Nacional do Guaricana, na Serra do Mar paranaense, um grupo de palmiteiros derrubou mais de 1,2 mil árvores nativas.
Relato da conquista do Ferraria em março de 1950, pelos já míticos Stamm, Becker, Gavião e Nabor narrada pelo próprio Herbert Becker (Dr.Mendes) e publicada pelo Vita na Gazeta do Povo de 21 de junho de 1997.
O Pico Ferraria é uma montanha de 1745 metros de altitude na Serra do Ibitiraquire, Paraná, cuja rota clássica se inicia na centenária Picada do Cristóvão (Trilha de mulas para Cacatú) e percorre a face norte da montanha. Atualmente o acesso mais usual parte da fazenda Pico Paraná pelo Morro do Getúlio e percorre as encostas do Caratuva até atingir os três cumes do Taipabuçu pela trilha aberta em meados dos anos 90 por Julio Cesar Fiori, Paulo Marinho, José Pioli e Elcio Douglas escalando a face oeste.