Uma das travessias menos conhecidas é a q atende pelo nome de Vista Alegre, divulgada pelo gde montanhista Sergio Beck, andarilho veterano q inspirou td uma geração a cair no mato, inclusive este aqui q vos agora escreve. À semelhança do caminho do Morro do Pinga, tem seu último trecho completamente tomado pela mata e devido a isso surgiram algumas variações do dito cujo q, em linhas gerais, parte do asfalto da BR-459 e percorre a crista da Mantiqueira sentido sudoeste, concluindo no Horto, em Cpos do Jordão. Algumas variantes a abreviam até o Bairro dos Pilões ou até na Faz. da Onça. Mas pq ao invés de encurtar não agregar outro pico com visu ao ilustre roteiro? Pois bem, foi o q fizemos em 3 dias bem andados, percorrendo boa parte da carta de Delfim Moreira, costurando a fronteira MG/SP e passando por tds os cumes acima de 2mil metros da região: Pico do Ataque, Carrasco e Alto do Cerco.
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E dessa forma pausada vamos vencendo ombros serranos sucessivos através do pasto. Td parada é merecedora pra examinada do terreno a seguir, afinal a crista ascendente é visivelmente dividida por um trecho florestado e outro limpo, sendo q nossa caminhada se dá neste ultimo. A ascensão tb é repleta de pegadinhas, pois na hora q vc pensa ter alcançado o alto da crista logo percebe q atingiu apenas mais um cocoruto dela, um falso cume. Esta peça nos é pregada em duas ocasiões. Enqto subimos e subimos, o céu aparenta nublar de vez mas o calor daquelas horas da manha é felizmente abrandado por conta da brisa fresca vinda do leste. A vista, entretanto, compensa esta árdua, penosa e interminável subida: a leste temos a enorme crista da Mantiqueira, onde o Marins e o Itaguaré encabeçam uma serie de picos silhuetados na serra; e a sudeste apreciamos a série de paredões e cristas caindo em direção ao Vale dos Pilões. Com esforço, conseguimos até enxergar o Pico do Ataque e o Alto da Lavrinha, pequeninos à nordeste.
O pessoal era de uma agencia, a DesafioAdventures, q havia rapelado o cânion após pernoitar com clientes no alto do paredão direito. Pernoitado, como assim? Pois é, qdo estive a ultima vez ali (coisa de 3 anos atrás) não recordo de ter visto nenhum local decente de pernoite a não ser o tradicional bivake em rede, e isso despertou meu interesse pois vem a calhar no caso de explorações mais demoradas pela região. Bom saber disso ai.
Quando se trata de histórico do montanhismo nacional, logo remete-se as manifestações ocorridas nos tradicionais estados do Rio de Janeiro e Paraná, onde sem dúvida, o montanhismo foi praticado com maior coesão, rendendo uma seqüência cronológica de conquistas e feitos notáveis , se tornando os principais centros da prática do montanhismo no Brasil.
Juntinha a apenas 33km da capital paulistana, a pacata Ribeirão Pires detém um atrativo q além de ser o pto turistico mais alto, é um dos q proporciona a melhor vista da região. Próximo à divisa com Suzano, o Morro da Pedra do Elefante é um pequeno serrote doméstico coroado com uma imponente formação granítica cujo formato lembra o desajeitado e simpático paquiderme. Situada a mil metros de altitude e acessível mediante trilha leve, o local tb é utilizado para pratica de escalada e rapel, além de ser mais uma ótima opção natureba pruma manhã de domingo ensolarado numa montanha de facílimo acesso. E o melhor, não demandar dificuldade técnica alguma apesar do desnível vencido não ir além dos 200m.
São João Batista é um pequeno vilarejo encravado no meio do extremo norte dos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), mais precisamente próximo da Portaria 2 do mesmo. Chamado antigamente apenas de arraial de Serra da Canastra (como alias ainda consta na carta homônima), é deste pacato e bucólico vilarejo q inicia uma belíssima travessia de quase 40km q percorre o sopé do Chapadão da Zagaia até os arredores de Desemboque, já no município de Sacramento. No caminho, colinas de pasto e capões de mata pontilham o cerrado mineiro, assim como rios cristalinos rasgam desfiladeiros em contrafortes serranos q escondem imponentes cachoeiras, como a Boa Vista, Córrego Fundo e Parida. Uma pernada moderada de 3 dias cheios nesta região pouco visada do extremo norte de um parque criado justamente pra proteger a nascente do rio mais famoso do país, o São Francisco.
Há dez anos tive uma desagradável experiência de bate-volta próximo de Paranapiacaba na cia de outras 15 pessoas q ficou tradicionalmente conhecida como &ldquo,Trilha do Assalto&ldquo,, q por razões auto-explicativas fez com q deixasse de ir à região por um bom tempo. E por ainda estar recém conhecendo aquelas bandas sempre acreditei q aquele fato havia ocorrido à sudoeste da Serra do Mogi. Equivocadamente claro, pois neste último sábado tive a plena confirmação de q o incidente acontecera à nordeste da Serra do Meio, já nos limites municipais, q juntamente com a de Mogi, do Poço e de Cubatão integram os contrafortes sucessivos q atendem pelo nome de Serra de Paranapiacaba. E o q era pra ser apenas uma exploração perrengosa daquela região terminou refazendo involuntariamente, num bate-volta bem molhado, os passos daquela inesquecível e nada saudosa desventura de março de 2001.
Com as facilidades de acesso oferecidas de transporte ferroviário até Rio Grande da Serra e pela sua charmosa influencia inglesa, a vila de Paranapiacaba se tornou passeio obrigatório de final de semana pra famílias paulistanas. Envolta por exuberante Serra do Mar, o pacato vilarejo oferece passeios por suas inúmeras trilhas sendo boa parte delas situada dentro do parque municipal, cujas restrições de acesso e obrigatoriedade de guia/monitor obrigam àqueles q dispensam tal artifício a ir atrás de novas opções de passeios pela região. E eles existem aos montes. Como a &ldquo,Ferradura do Mogi&ldquo,, pernada com lances de escalaminhada q num piscar de olhos desce o Rio Mogi desde suas nascentes ate a Prainha, já no miolo do vale homônimo, pra depois retornar ao vilarejo subindo os quase 700m de desnível da tradicional picada &ldquo,Raiz da Serra&ldquo, . Programa árduo e intenso q pode ser feito num dia corrido ou folgadamente em dois, bivacando no mato.
O Parque Nacional do Caparaó está localizado na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e lá se encontram boa parte das montanhas mais altas do Sudeste brasileiro, entre elas o super visitado e mega turístico Pico da Bandeira.
O Marins, a Maria, a Mariana, o Marinzinho e o Itaguaré – 1ª Parte
A Marins-Itaguaré, com seus 21km percorridos por escarpada crista situados na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, é tida como uma das mais tradicionais pernadas da Serra da Mantiqueira. Entretanto, o conjunto principal do Maciço do Marins guarda ainda outros dois cumes de pedra com mais de 2200m de altitude e centenas de metros de paredes rochosas que ninguém sequer ousa visitar. São o Pico da Maria e o Pico da Mariana, cujos respeitáveis cumes e vistas deslumbrantes são privilégio de poucos (ou nenhum) aventureiros devido à dificuldade de acesso q, em tese, demanda trechos de rapel pois estão separados do pico principal por um profundo vale cortado por cânions de pedra e vegetação cerrada. E foi com esse legítimo espírito explorador q incluímos essas duas montanhas tidas como inacessíveis numa travessia completa de toda essa crista durante 3 dias bem intensos, com direito a cume de seus 5 picos principais. E sem corda alguma. Eis a SuperMaringuaré.