As encostas íngremes e os paredões negativos do Morro da Balança guardam calados os acontecimentos de um fim de semana frio e chuvoso que, mesmo depois de passados tantos anos, ainda desperta a curiosidade e atenção dos que ouvem a história. Aqueles paredões são as únicas testemunhas do infortúnio que precocemente tirou a vida de Oséas Gonçalves Araújo, o Black, e para sempre guardarão seu segredo.
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Combinamos antecipadamente fazer a travessia de Bairro Alto até a Graciosa, eu o Taylor Thomaz e o Elcio Douglas Ferreira pela trilha normal do Ferraria, mas decidimos pegar um atalho pela face dos 500 anos (crista) que já havíamos tentado antes. Sendo atalho imaginamos que teríamos que abrir mato no peito e economizaríamos algum tempo, mas este atalho teve um custo de 12 horas, pernas e roupas rasgadas.
Meu amigo Elcio me convidou para irmos ao Ferraria, Taipabuçu e/ou Guaricana. Ele tinha planos de colocar um caderninho no Guaricana, bem como no Taipabuçu. Mas, na véspera da viagem para Terra Boa, nossos planos mudaram: soubemos que o Saraiva e talvez o Márcio Muniz iriam para o Guaricana já na quinta dia 9 ( Quinta-feira Santa ). Assim, decidimos que iríamos até o Ferraria, passando antes pelo Taipabuçu, via Caratuva, e também acertamos que iríamos com o meu carro até a fazenda do Pico do Paraná. E assim fizemos. Na reunião da SPM da quarta-feira anterior eu tinha convidado o Eger e o Gnomo para irem conosco. Eles aceitaram, só que ficou combinado que eles iriam já na quinta-feira dia 9 à noite, e de ônibus. Isto porque eu não queria lotar demais o escort, e se eles deixassem para ir na sexta-feira e de ônibus, então nós quatro não nos encontraríamos a tempo de fazermos o trajeto Caratuva-Taipabuçu-Ferraria.
30 de abril de 1997- 1º dia
Eram 17:45h do dia 30 de abril de 1997, horário que eu saía de casa, e ia para a rodoferroviária, onde embarcaria às 19:00h com destino a Terra boa. Meu amigo Oséas estaria no trevo do Atuba esperando pelo ônibus, mas diferente das outras vezes, percebi que este não parou, apesar dos gestos das pessoas que o esperavam. Imaginei que deveria ser uma linha direta, e que meu amigo já tivesse ido com outro recém passado.
O Climatempo foi categórico: Fique em casa, que é roubada, o Simepar completava: Nem pense, vocês vão sifu e os amigos que conhecem o buraco foram unânimes: Tô fora, é fria, mas o Jorge Soto e seu parceiro Carlos, o Mamute faziam corinho: Vamos, vamos, vamos em frente.
Fotos: Jorge Soto e Carlos Filho
Relato sobre a travessia Ciririca-Graciosa de 29/30 de Abril e exploração de parte das encostas deste trecho da serra em 14 de Junho de 2001, segunda parte.
Texto de Julio Cesar Fiori.
Relato sobre a travessia Ciririca-Graciosa de 29/30 de Abril e exploração de parte das encostas deste trecho da serra em 14 de Junho de 2001.
Texto de Julio Cesar Fiori.
O retorno do Ciririca pelo leito do Rio Bonito, apesar de não ser inédito, há muito andava esquecido até que o grupo composto pelo Serginho, Vinicius, Fabiano, Maurício e Ângela, depois de muitos desencontros acabaram por enfrentá-lo em quatro dias de penosa caminhada.
Nobor Imaguire, marumbinista dos anos dourados do montanhismo do Paraná, se despediu de nós no último domingo, 17/05, em Curitiba.…
O grande montanhista e marumbinista, Osiris Curial, faleceu ontem (29/01) em Curitiba, aos 92 anos de idade. Arame, como era…