Esta leitura revela detalhes importantes de como era feita a marcha de aproximação do Pico Paraná; caminhada mínima de 25 quilômetros. Por isto uma escalada para aquelas bandas exigia quatro dias, pois o retorno era feito por Cacatú (porto fluvial), com serviço regular de barco de passageiros. Uma vez em Antonina, havia a opção de trem ou do ônibus, pelo Expresso Azul.
Resultados da busca: Conquista do Marumbi (136)
História da terceira escalada ao Dedo de Deus Paulista na Serra dos Itatins (nariz de pedra) no litoral sul de São Paulo. O relato ilustra as dificuldades e o arrojo dos montanhistas paranaenses, marumbinistas, no enfrentamento aos desafios inusitados em meados do século passado.
Conquistado o Dedo de Deus Paulista, na Serra dos Itatins!, anunciava um boletim especial do Repórter Esso, da extinta TV Tupi, na tarde de 29 de julho de 1953. Naquele dia, o tenente Rodolpho Pettená e dois amigos venciam os 1333m do ponto culminante do Vale do Ribeira (SP), o topo do Pico dos Itatins, também chamado de “Dedo de Deus Paulista”, em alusão ao seu homônimo carioca na Serra dos Órgãos. Um feitio respeitável na época, considerando as adversidades impostas pela natureza e a precariedade do equipo vigente. Contudo, uma conquista injustamente esquecida no tempo. Pra sanar esta desfeita, 63 anos depois refizemos a jornada pioneira do então jovem tenente aventureiro. E em apenas dois dias bastante intensos atingimos o alto deste maciço, que aponta seu dedo de granito pro céu no miolo da Reserva da Juréia, entre Pedro de Toledo, Miracatu e Iguape.
Os montanhistas paranaenses realizaram a 3º escalada do ponto culminante do Itatins, o maior contraforte da Serra do Mar no litoral sul de São Paulo – Contaram com o apoio de Orézio Ramalho, um dos primeiros escaladores – Vencida em seis horas a montanha.
Ano 2016: Alisson Cotrim Wozniak, Jean Rodrigues Dias, Jorge Andrés Soto Sepúlveda, Juliano Pereira Santos, Julio César Fiori e Natan Fabrício Loureiro Lima.
A conquista do Pico Paraná é uma emocionante história do montanhismo paranaense. Quando o geógrafo alemão Reinhard Maack subiu no Pico Olimpo, ponto culminante do maciço Marumbi, percebeu que este não poderia medir 1.800m, como então se acreditava, na época em que era considerado o mais alto do Estado.
O aventureiro Jorge Soto termina seu relato sobre a temida travessia Alpha Omega
Nos últimos anos, nas regiões mais populares para prática de Andinismo na Província de Mendoza, Argentina, nota-se a proliferação de cruzes nos cumes de montanhas e de outros locais, muitas delas dando nomes a acidentes geográficos como se fossem montanhas.
Apelidos foram coisas sérias no Marumbi de outrora e em determinada época até mereceram elaboradas cerimônias de batismo. Geralmente derivados de fatos ou associações cômicas eram depois assumidos com certo orgulho pelos batizados. A nova identidade conferida pelo ritual os fazia sentir-se aceitos e perfeitamente integrados a comunidade montanheira.
A lentidão na reforma do camping, no Parque Estadual do Marumbi se arrasta desde 2011. Após 4 anos, ele finalmente está pronto, mas não há previsão de inauguração.