Esta leitura revela detalhes importantes de como era feita a marcha de aproximação do Pico Paraná; caminhada mínima de 25 quilômetros. Por isto uma escalada para aquelas bandas exigia quatro dias, pois o retorno era feito por Cacatú (porto fluvial), com serviço regular de barco de passageiros. Uma vez em Antonina, havia a opção de trem ou do ônibus, pelo Expresso Azul.
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Escrevi na coluna anterior sobre a conquista dos dois principais maciços paranaenses. Volto agora a eles, para comentar sobre os parques naturais que os envolvem.
Relato da realização da Travessia Alfa Ômega realizada por Israel Silva, Kelvin Lago, Miguel Trilheiro e Paulo Taqueda.
O Morro do Itapiroca é a quinta montanha mais alta do Paraná. Localizada na Serra do Ibitiraquire, onde fica o Pico Paraná. O Itapiroca é conhecida como sendo uma montanha de trekking, mas em suas vertentes há paredes rochosas que permaneciam intocadas, até receberem as primeiras vias de escalada recentemente pela Associação Nas Nuvens Montanhismo.
Se você recuar para meu texto sobre a TransMantiqueira, verá referências a duas destas travessias de crista, da Serra Fina e do Marins. Acrescento agora a da Serra dos Órgãos.
Os visitantes do Parque Estadual Pico Paraná, entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul, no Litoral do Estado, têm a partir desta semana o acesso livre às trilhas. O Parque, que fica no topo de montanhas, ganhou uma área de passagem que foi desapropriada pela Prefeitura de Campina Grande do Sul e que deve ser repassada em regime de comodato ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão responsável pela Unidade de Conservação.
A recente noticia de um trio desaparecido no Morro do Sete (PR) reascendeu a antiga ideia de colocar os pés em seu cume. Montanha mais setentrional da chamada Serra da Farinha Seca, o morro recebe este nome pois no seu proeminente paredão rochoso voltado pra Estrada da Graciosa (PR-410) há uma fenda no granito q desenha o número 7.
O aventureiro Jorge Soto termina seu relato sobre a temida travessia Alpha Omega
Desde a ultima investida em 2012 na A.O., com o tempo úmido e visibilidade próxima a zero, falei pra mim mesmo; voltarei em breve pra me esquecer desse mau tempo e curtir o visual desta travessia tão pesada, mas tão prazerosa. Alguns feriados vieram, mas ora eram problemas climáticos, (no leste paranaense a umidade é uma presença quase constante), ora eram problemas de agenda do pessoal envolvido, ou até mesmo a prioridade para outras travessias mais fáceis que estavam na pauta. Com algum tempo de atraso devido a vários adiamentos, no feriado de corpus Christi de 2015, conseguimos montar a equipe e agendar a travessia.
Depois de algumas semanas de tempo chuvoso, a previsão finalmente era boa (sem chuva, céu azul e poucas nuvens), então, uma coisa era certa: neste fim de semana haveria montanha! A incógnita era a de sempre, para onde ir? A primeira decisão saiu na quinta-feira a noite, iríamos em 4 pessoas acampar em algum lugar na Serra do Ibitiraquire.