Pesquisa acadêmica investiga a representatividade feminina na escalada

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A representatividade feminina na escalada em ambientes naturais foi o tema de um trabalho de mestrado da escaladora Elisa Moreira da Costa. Ela participa do Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) do Instituto Federal do Paraná, Campus Paranaguá/PR). A pesquisa foi apresentada em formato de resumo expandido no II Encontro Nacional Interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Sociedade (ENICTS) e investiga o papel das mulheres em um esporte que exige força física e é predominante praticado por homens.

A pesquisadora praticando o seu esporte preferido.

Elisa é formada em pedagogia e pratica o montanhismo e escalada desde 1998. Assim, ela contou que a motivação da pesquisa teve origem em sua própria experiência no esporte.  “A motivação da temática surgiu a partir de estudos de gênero, no Programa de Mestrado e também por ser praticante e incentivadora da escalada feminina em ambientes naturais”, contou Elisa.

A pesquisa foi realizada durante esse segundo semestre de 2021 através de revisão bibliográfica de artigos científicos de gênero no esporte e sites de montanhismo e escalada. De acordo com a pesquisadora, o estudo mostrou que ainda existe a desigualdade de gênero e  machismo no esporte da escalada. No entanto, há um aumento considerável da representatividade feminina no esporte da escalada.

A pesquisa pode ser acessada no site do ENICTS (Encontro Nacional Interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Sociedade) do IFPR, campus Paranaguá clicando aqui. O trabalho esta inscrito no Grupo de Trabalho 10 que trata sobre Gênero, academia e escola: conexões, estratégias, subversões.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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