Reel Rock lança vídeo de Alex Honnold na escalada solo mais difícil do mundo

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A produtura Reel Rock lançou no final do último ano o vídeo de Alex Honnold escalado a via The Phoenix em solo (sem cordas e proteções). A façanha ou loucura do escalador foi realizada há 11 anos. Muito tempo antes dele se tornar famoso mundialmente por vencer o El Capitan da mesma forma. No entanto, só agora o vídeo foi liberado pelo cinegrafista, Peter Mortimer (autor de The Dawn Wall The Alpinist ).

Alex Honnold solando a via mais difícil de Yosemite.

No vídeo, Honnold exibe uma calma e concentração de tirar o fôlego para escalar uma fissura de dedos com os pés “chapados” no granito liso. A via é  graduada em 7c+ (francês), o equivalente ao 9b brasileiro e é considerada a via mais difícil de Yosemite. Além da graduação alta ela esta localizada no meio da parede, ao lado da cachoeira Cascade Falls.

Após publicar o vídeo, o cinegrafista revelou que essa foi uma das gravações mais assustadoras que já realizou e que tremia de medo enquanto Honnold escalava. “Uma das partes mais assustadora a filmar Alex é que ele move-se tão devagar. Não sabemos se ele está preso ou tem a sequência errada. Apenas estás ali e prendes a respiração”. Quando tudo terminou bem, ele se sentiu aliviado e comemorou. “Meu Deus, ele acabou de fazer história. Escalou a rota mais difícil que alguma vez foi escalada em solo [sem corda]em Yosemite.”

Já o atleta em um misto de auto crítica e modéstia considerou ter “escalado horrivelmente”. Nem Honnold nem Mortimer revelaram porque só agora o vídeo foi publicado. Todavia, a mídia especializada especula que eles não queriam gerar uma onda de solistas inspirados pelo atleta.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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