O escalador Ricardo Rato Baltazar manda suas primeiras notícias de Chaltén em 2012. Desta vez, ele voltou sua atenção para o mítico Cerro Torre, um dos cumes mais conhecidos e almejados por montanhistas de todo o mundo. Ele e o argentino Gastón Carlos fizeram uma primeira tentativa na tradicional Via do Compressor (1100 m, 5.10+, A1+), na crista sudeste, tendo sido repelidos por uma virada inesperada no tempo, que contrariou as previsões metereológicas.
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O escalador Ricardo Rato Baltazar continua a sua saga nas montanhas de El Chaltén, na patagônia argentina. No dia 14/12/2011, ele alcançou o cume da Agulha Innominata, também conhecida como Rafael Juarez, juntamente com mais dois compadres argentinos. Apesar do esforço contínuo de quase 48 horas, Rato considerou a escalada tranquila, tendo o trio aproveitado uma janela de temperaturas amenas, céu limpo e sem vento, conjunção rara na Patagônia.
Acordei com o despertador às 6 da manhã e me surpreendi por ter dormido tão bem. Normalmente em dias como este acordo de meia em meia hora com medo de perder a hora.
Visível do alto da Cachu da Fumaça mas principalmente da Cachu dos Grampos, o Morro Careca sim, homônimo daquele da Mantiqueira, e q antecede o Marins – reina soberano da paisagem erguendo-se majestosamente como um sentinela de pura rocha na entrada do Vale da Morte, aqui na Serra do Mar paulista. Situado na divisa Rio Gde da Serra e Sto André, o topo deste enorme maciço de granito é alcançado mediante curta, árdua e penosa subida. Ou talvez não. Mas o esforço vale a pena, uma vez q do alto do seu gde, espaçoso e descampado cume se tem a melhor panorâmica da região: não bastasse uma geral da baixada santista e do Vale do Rio Mogi, temos uma vista espetacular de todas as gdes quedas q despencam neste setor privilegiado da Serra do Meio.
Quando se trata de histórico do montanhismo nacional, logo remete-se as manifestações ocorridas nos tradicionais estados do Rio de Janeiro e Paraná, onde sem dúvida, o montanhismo foi praticado com maior coesão, rendendo uma seqüência cronológica de conquistas e feitos notáveis , se tornando os principais centros da prática do montanhismo no Brasil.
Ninguém é contra a SBM e muito menos que se comemore a escalada de 1912 durante a SBM. Ninguém é contra a visibilidade e os patrocínios que o evento possa atrair. Sou contra apenas a deturpação das palavras e da história.
Antes de dar meu ponto de vista para esta desconfortável e desnecessária disputa, e escrevo por mim somente, gostaria de abrir o texto com as palavras do escritor Steven Sadleir:
Lilianne e eu nos conhecemos exatamente 57 meses atrás. Foi amor à primeira vista. Na época eu estava desempregado, recém chegado da mochilada que me ingressou no montanhismo, então tinha tempo. Vim pra São Paulo pra conhecê-la. Peguei um vôo pra passar o final de semana e acabei ficando dez dias. Antes de voltar pro Rio de Janeiro, meu local de nascimento e onde morei até abril de 2007, a pedi em namoro e ela disse sim! Vou contar um pouco de nossa História no meio do montanhismo.
O escalador brasileiro e gaúcho Ricardo Rato Baltazar alcançou no sábado, dia 03/12/11, seu segundo cume nesta temporada na Patagônia.
A melhor travessia não se faz na perfeição das cristas, mas nas curvas do seu pé torto, seu olho vesgo e seu coração danado.- adaptado de Dalton Trevisan.