No começo do século XX, o geógrafo alemão Walther Penck percorreu a Puna argentina para confeccionar sua carta geológica. Quase cem anos depois, em uma entrevista cedida ao Centro Cultural Argentino de Montanha, seu neto, Gerhard relembra os passos do avô.
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A região do Tibet, hoje posse chinesa, esta localizada no continente Asiático fazendo fronteiras com a Índia, o Nepal e o Butao.
Quando qualquer pessoa escuta falar em África geralmente pensa em sofrimento, pessoas negras, fome, miséria, guerras civis que viram produções hollywoodianas, ditadores, tribos indígenas, egípcios e faraós, animais selvagens, safáris e etc etc etc. Mas alpinista quando escuta falar em África pensa em Kilimanjaro, Monte Quênia e também na maravilhosa Cordilheira Atlas! Acredite, existe uma Cordilheira na África e não só vulcões isolados. A cordilheira tem diversos picos e é point de escalada principalmente para os europeus, mas pouco ou quase nada se escuta falar dela no Brasil, isto muda hoje.
Acredito que ser um colunista do altamontanha significa mais que ter vasta experiência em montanha ou alta montanha propriamente dita. Significa ser crítico por natureza, ser amante incondicional da natureza e tudo que se relaciona com ela, significa ser amante não só das montanhas mas de suas características e de toda manifestação cultural que envolve o imaginário local e seus impactos. Significa mais que estar sempre na montanha, sobretudo, entender a vontade infindável e nossa paixão pela liberdade que elas nos proporcionam. Claro, isto é uma opinião pessoal.
Enquanto os integrantes da expedição suíça-alemã-austríaca de Kobler & Partner lidavam com o pessoal pouco cooperativo da LAN Peru, além de serem obrigados a empreender uma visita involuntária da cidade de Lima, eu achava ter embarcado numa viagem ao fim dos tempos. A bordo de um ônibus da linha Expreso Tupiza, atravessava uma remota Bolívia, junto a algumas galinhas, por rodovias não asfaltadas. Como muitos guias de montanha, eu tinha um caminho bastante largo para chegar ao seu escritório…
Quando acordo de madrugada pra fazer xixi (o relógio aponta, exatamente, 1 e 30), a lua cheia, num céu despejado de nuvens, realça com seu brilho prateado os cerros que circundam o acampamento, destacando-se o lindo monolito rochoso Padre Eterno.
Carmen e Enrique despedem-se de nós. Seguem outro rumo, acompanhados por Sergio. Agora, basta de descrever tanto a natureza, quero falar um pouco sobre os meus companheiros de trekking.
Desperto, invariavelmente, às 6, depois duma noite mal dormida. Passei frio, o tal saco de dormir que Kaloca me emprestou, feito pra agüentar 15º C, não é lá dos melhores. Sei lá, como meu amigo agüentou o frio quando foi escalar o Aconcágua.
Fui obrigada a dormir, sexta-feira, em Guarulhos já que meu vôo pra Lima sairá sábado, às 8 e 30 da matina.
Em minha recente experiência nos Andes da Bolívia, pude notar que a maioria das pessoas que vêm pra cá fazer montanhismo está mais preocupada em fazer número do que fazer montanhismo propriamente dito. É a força da grana promovendo certos abusos nas montanhas.