Finalizadas as quatro temporadas de escalada na Ásia em 2013 inverno, primavera, verão e outono (esta, praticamente no fim) já é possível fazer compilação preliminar sobre as atividades latinas no maior dos continentes.
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Após a publicação, em maio, do Sumário do Montanhismo Brasileiro de 2012, recebi vários e-mails de alpinistas que foram esquecidos na primeira versão do artigo. Assim, surgiu a necessidade de fazer uma republicação, com acréscimos, compilando outras expedições interessantes que ficaram de fora da primeira versão.
O alpinismo é, por definição, uma atividade de risco. O montanhista de alta altitude tem que desviar de rochas e seracs em queda, evitar avalanches, contornar gretas e crevasses, enfrentar ventanias, nevascas e proteger-se de relâmpagos e raios. Não bastasse isso, tem que prestar atenção aos sinais de seu próprio organismo, para se precaver contra o mal de altitude, hipotermia, congelações, edema pulmonar e edema cerebral. E essas são apenas algumas das potenciais causas de fatalidade, há inúmeras outras mais.
Desde um chinês com 11 8000m+ no cinturão até um cozinheiro paquistanês, as vítimas o ataque sem precedentes ocorrido no Nanga Parbat só tinham uma coisa em comum: Estar no lugar errado na hora errada.
O equatoriano oitomilista ficou surpreso, decepcionado e assustado com o que passou por esta primavera no Everest, onde liderou os jovens montanhistas do “Somos Equador”. Três de seus quatro membros chegaram ao cume do Everest sem oxigênio. A equipe do desnivel conversou com Ivan sobre os problemas atuais da pré monção no Himalaia.
Os sherpas grupo étnico que habita várias regiões do Nepal e da Índia tornaram-se sinônimo de porteadores (HAPs), escaladores e guias para as empresas comerciais. Seus préstimos são amplamente utilizados por praticamente todas as expedições que operam na Ásia, e suas habilidade e extrema força física são fatores cruciais nos impressionantes números de cumes que têm sido vistos nos últimos anos. São, enfim, a força motora das escaladas no continente asiático.
Repetindo a compilação inédita feita por mim no ano passado, o presente artigo tem a intenção de sumariar as atividades brasileiras mais relevantes no exterior em 2012, englobando escaladas aos Andes, Patagônia, Yosemite, Europa, Ásia, África, Circuito dos 7 Cumes, etc.
Décima quinta parte do especial sobre o histórico das expedições brasileiras às maiores montanhas do mundo…
Baseado nos anúncios preliminares, é possível antever uma temporada de escaladas interessantes na primavera do Nepal.
Ainda há espaço para os valores clássicos de montanhismo no Himalaia. Ainda há alguém capaz de lidar com o risco e compromisso na montanha mais alta da Terra. Longe de oxigênio artificial, o que reduz em mais de dois mil metros a altura real das montanhas, o oposto das cordas fixas habituais que prendem entre 50 e 100 escaladores como salsichas ao sol, longe das rotas normais sem querer encontrar nenhum dos oitomilistas normais de se ver, Nobukazu Kuriki levou sua aventura ao passado.