Nesta semana o pai do guia argentino Federico Campanini divulgou um vídeo que demonstra claramente que o seu filho, que ainda estava vivo e semi-consciente, foi deixado no Aconcagua para morrer. Família pede justiça!
Quem?
Não… Não a brasileira… Carla Perez é uma alpinista equatoriana e com o feito realizado na semana passada, passou a ser a primeira mulher sul americana a escalar a parede sul do Aconcagua.
O alpinista italiano Tom Perry caminhou “vinte minutos, descalço, no cume do Aconcagua”, a quase 7.000 metros de altitude, depois de chegar poucos dias atrás na cidade de Mendoza, Argentina.
O Equador fez história em 1988, depois que Ramiro Navarrete alcançou o cume do Annapurna, uma das 10 montanhas mais altas do mundo (8.091 m).
Ocorre grande preocupação no mundo do automobilismo devido ao desaparecimento do escalador francês no Aconcagua. Se trata do chefe de engenheiros da equipe Red Bull, do piloto Mark Webber. A imprensa francesa incluiu em sua agenda informativa a busca que se realiza em Mendoza.
Os andinistas perderam uma perna cada um devido à minas terrestres, a expedição foi em homenagem aos mortos em combate no conflito interno de seu país
“Bebemos nossa urina com neve para hidratarmos”
O guia e uma companheira de expedição perderam a vida na montanha argentina. “Tentamos insistir na vontade de viver, mas ela só queria congelar-se”, lembram.
O Aconcágua com seus quase 7000 metros sempre foi a estrela mais brilhante da constelação andina, mas nos últimos tempos vem brilhando cada vez menos por conta de sucessivas intervenções alheias ao “espírito de montanha” que o está empurrando pouco a pouco para transformar-se num parque turístico.
Governo da província de Mendoza, que detém a administração do Parque Aconcagua, planeja redistribuir o acesso ao longo da temporada na maior montanha dos Andes.
Os três alpinistas italianos que sobreviveram a tragédia ocorrida no Aconcagua na última semana estão em fase de recuperação no Hospital Italiano de Mendoza.
