Serra Fina reabrirá em maio

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Uma das travessias mais famosas do Brasil, a travessia da Serra Fina voltará a receber montanhistas a partir de 01/05. O acesso as trilhas e montanhas dessa região estavam fechadas desde 2020 para recuperação da vegetação que foi destruída por um incêndio.

Trekkers durante a travessia – Foto: Gustavo Jordaky

De acordo com comunicado feito pela Associação dos Proprietários da Serra Fina – APSF serão liberadas as entradas das portarias da Toca do Lobo e no Paiolinho, em Passa Quatro, e na Nativa Serra Fina, antigo Sítio do Pierre, em Itamonte. No entanto, o acesso será controlado com o objetivo de proteger as trilhas. “Estes controles de acesso visam, principalmente, proteger as cristas da Mantiqueira em todo o maciço da Serra Fina contra o turismo desordenado e irresponsável, que causava impactos potenciais neste ecossistema frágil e raro”, escreveram.

Após a reabertura, os visitantes também deverão seguir regras específicas contidas nas Diretrizes para Boas Práticas de Uso Turístico das Cristas da Mantiqueira, elaborada pelo CT Montanha. “Contamos com a colaboração de todos para que possamos promover o desenvolvimento sustentável das atividades turísticas de forma responsável e com respeito a natureza e a biodiversidade de nosso planeta”, declararam.

O incêndio ocorrido em julho de 2020 levou sete dias para ser controlado. Ele destruiu mais de 600 hectares de vegetação nativa e foi necessários um grande contingente de voluntários, brigadistas e bombeiros, além do uso de helicópteros para apagar o fogo.

O incêndio atingiu a Pedra da Mina, ponto mais alto da travessia da Serra Fina.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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