Sherpa falece ao tentar levar troféu da Copa do Mundo ao topo do Everest

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O Sherpa Dipak Mahat foi a terceira vítima do Everest nessa temporada. Ele estava escalando a montanha pela primeira vez quando se sentiu mal e precisou ser evacuado na última segunda-feira, 09/05. Infelizmente, ele não resistiu e morreu ontem, 12/05.

Mahat tinha 32 anos e era a sua primeira vez no Everest.

Mahat foi contratado para auxiliar Narbin Magar, também nepalês, para levar uma réplica do troféu da 22ª Copa do Mundo da FIFA ao topo do Everest, junto com as bandeiras dos países participantes. O Sherpa de 32 anos nunca havia escalado o Everest, no entanto possuía experiência em montanhas como o Island Peak , Lobuche Peak , Mera Peak , Chulu East , Ama Dablam e Cholatse. 

Mahat foi internando na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital HAMS em Katmandu com sintomas graves do Mal de Montanha. De acordo com o The Himalayan Times, os médicos que o trataram apontaram o sangramento excessivo – provavelmente causado por edema – como a causa de sua morte.

::Leia também: Por que fazer avaliação médica antes da montanha?

Assim, o montanhista se tornou a terceira vítima do Everest nessa temporada. Antes dele, seu compatriota   Ngima Tenji Sherpa e o russo  Pavel Kostrikin, também perderam a vida na montanha. Além dos três, outro Sherpa,  Khudam Bir Tamang, faleceu esse final de semana ao ser atingido por uma avalanche no Lotse (montanha irmã do Everest). No entanto, o corpo dele ainda não foi localizado.

Licenças na Temporada 2022

Devido a grande repercussão provocada pelas mortes ocasionadas pelas grandes filas em 2019, o governo nepalês liberou apenas 317 licenças para montanhistas estrangeiros tentarem a escalada do Everest nessa temporada. No entanto, é preciso considerar o número de Sherpas e trabalhadores de montanha que não estão inclusos nesse número.  A primeira janela de tempo bom ocorreu ontem, com cerca de 150 montanhistas chegando ao cume.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

1 comentário

  1. Os textos melhoraram muito, parabéns, estão em nível aceitável. Continuem com essa revisão e tudo estará bem. Agora vamos à apresentação da articulista, que – mais grave – acompanha todos os seus artigos. Numa revisão básica, ficaria:

    Maruza Silvério é jornalista pela PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas, é montanhista e escaladora desde 2013, sendo o morro do Anhangava seu mais constante local de treinos e intenso contato com a Natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada, de auto resgate e de técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e em grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e pelo mundo afora até ficar velhinha.

    Nota: importante ressaltar que tentei entrar em contato sobre esse assunto (revisão dos textos) de várias formas, não só com a articulista mas também com o site, buscando não expor ninguém, já que sou fã, cliente e assíduo leitor do altamontanha. Não obtendo retorno, só me restou esse espaço, e graças a Zeus a iniciativa já deu resultado: os textos claramente estão passando por revisão de uns tempos pra cá.

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