O Elcio se mostrava divido entre retornar comigo ou prosseguir sozinho na caminhada, mas por fim decidiu-se por me acompanhar.
Mostrando: Quiriri
Eu e o Elcio Douglas Ferreira decidimos aproveitar o feriado de 7 de setembro de 2007 para fazer a travessia Quiriri – Monte Crista e pouco antes do amanhecer estacionamos o carro na divisa do Paraná com Santa Catarina, no pátio de um comércio a margem da rodovia, e iniciamos a subida da Serra do Quiriri com as cargueiras nas costas.
Há tempos q desejava conhecer os famosos Campos do Quiriri, imponente cadeia montanhosa numa Serra do Mar menos conhecida na divisa do PR e SC. Desconhecida p/ pessoal da região sudeste, pois o local q abraça este enorme planalto c/ respeitáveis picos interligados são playground habitual da galera montanhista do sul. E sendo nossa 1ª incursão à região, a idéia era realizar a travessia + conhecida, a Araçatuba-Monte Crista, em apenas 3,5 dias, tempo hábil q dispúnhamos. Qta pretensão a nossa. Vários fatores – principalmente adversidade do terreno e péssimo tempo – limitaram à mesma somente ate a metade. Entretanto, a aventura de descortinar estes novos horizontes de campos de altitude de vistas longínquas, pipocados de cachus, florestas de pinus e blocos de pedra em meio a gdes montanhas, apenas instigaram + a vontade de lás voltar e perscrutar as varias outras possibilidades q a majestosa Serra do Quiriri oferece.
Retomando a pernada, num piscar de olhos nos vimos no colo da montanha sgte, a qual começamos lenta e arduamente galgar suas íngremes encostas, ora no aberto, ora protegidos por densas copas de pinus. Ainda bem, pois meu rosto já tava bem tostado do sol. Emergimos então num ombro de serra coberto de pasto pelo qual acompanhamos a crista durante um tempão, sempre sentido leste (esquerda), pois o trajeto pelas estradas nos havia desviado relativamente um tanto da rota traçada. Uma brisa forte soprava esporadicamente, remexendo tanto enormes paineiras q dançavam ao vento, como o capim q parecia um mar agitado onde podíamos ver suas &ldquo,ondas&ldquo, nos contrafortes da serra no entorno. À leste, a imponente Pda Branca de Araraquara parecia nos vigiar permanentemente durante td a pernada, sendo nosso referencial o tempo todo.
Planejar caminhadas com amigos…
Arrumar uma mochila…
Andar por florestas, campos, vales, cristas, cumes…
Observar cenas raras, paisagens incríveis…
Sentir uma paz indescritível…
E foi assim que decorreu a maior parte da travessia realizada entre a Pedra da Tartaruga e o Monte Crista (Quiriri), mas prefiro enfatizar aqui o que é preciso saber para refletir, parar de falar e quem sabe, agir.
Por Bárbara Pereira com fotos de Elcio Douglas
A travessia interestadual morro do Araçatuba (PR) Monte Crista (SC) ainda é pouco conhecida do público montanhista. Comparando-se com outras travessias em montanha no Brasil, percebe-se que ela é uma das mais longas, se não a mais extensa, com cerca de 60 km de trilha. Todas as histórias anteriores relatavam que as equipes levaram 4 ou 5 dias para completar seu percurso. Completar a travessia em tempo recorde foi um desafio que encheu os olhos do Elcio, disposto a realizá-la em 3 dias, ou quem sabe menos.
A travessia interestadual morro do Araçatuba (PR) Monte Crista (SC) ainda é pouco conhecida do público montanhista. Comparando-se com outras travessias em montanha no Brasil, percebe-se que ela é uma das mais longas, se não a mais extensa, com cerca de 60 km de trilha. Todas as histórias anteriores relatavam que as equipes levaram 4 ou 5 dias para completar seu percurso. Completar a travessia em tempo recorde foi um desafio que encheu os olhos do Elcio, disposto a realizá-la em 3 dias, ou quem sabe menos.
A dupla de montanhistas Elcio Douglas Ferreira e Mikael Arnemann completou os cerca de 70 km da travessia entre os estados do Paraná e Santa Catarina pela primeira vez em apenas dois dias de caminhada.