Visitantes são multados por acampamento ilegal no Paraná

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O último final de semana, 12 e 13/09, no Paraná foi marcado por intenso movimento nas trilhas e montanhas da região da Serra do Mar Paranaense. Um mês após a reabertura das montanhas, a procura continua grande e a maioria dos visitantes não esta respeitando as novas regras contra o Covid-19 e de preservação ambiental.

Durante a operação de fiscalização, três pessoas foram autuadas e multadas por crimes ambientais por acampar ilegalmente no Parque Estadual do Pico Paraná. Cada multa aplicada é de R$ 1,5 mil em acordo com o artigo 70 da Lei Federal nº 9.605/98 e no artigo 90 do Decreto Federal nº 6.514/08.

Após denuncia, os guardas da Força Verde fizeram uma campana para abordar os montanhistas na saída da trilha, que disseram que são de fora do estado e não sabiam da proibição. “Sempre tentamos uma medida educativa primeira, mas há casos em que o auto de infração é necessário, como em casos de flagrante”, afirmou Luiz Fornazzari Neto, chefe do Escritório Regional do IAT de Curitiba.

Outras irregularidades

O Instituto Água e Terra (IAT) e do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde também identificou visitantes furando o bloqueio nas Unidades de Conservação, que agora estão tendo o seu acesso limitado e controlado por senha. Além de visitantes circularem sem máscara e não manterem o distanciamento social.

Além disso, foram registrados focos de incêndio no Pico do Capivari, no Pico do Anhangava, bem como uma fogueira na região do Pico Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba. O Pico Pão de Loth também ficou fechado para visitação em decorrência do incêndio ocorrido na quinta-feira (10/09).

Atualmente, esta proibido acampamentos, práticas esportivas coletivas e eventos dentro das áreas de proteção ambiental. Também não é permitido fazer fogueiras e fumar dentro das UC, para evitar queimadas.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

1 comentário

  1. Isso não tem qualquer amparo científico, não há comprovação de contaminação por COVID em áreas abertas. Exigir uso de máscaras em trilhas é uma estupidez, não há outra palavra para definir essa maluquice. E precisamos revisar a legislação dos parques, onde áreas enormes e de grande valor afetivo para a população são entregues a pequenos grupos, via de regra resistente à visitação e à construção de estruturas de apoio. Isso acontece por motivação ideológica, sendo uma consequências uma obsessiva política de controle sobre os visitantes. Vivem sustentados pelo dinheiro público e se recusam a prestar serviços aos visitantes. É preciso mudar isso, defendo inclusive que a gestão dos parques passe para as secretarias de turismo, saindo da órbita dos órgãos de meio-ambiente (que atuariam apenas em programas de apoio).

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