O vulcão Sangay próximo à cidade de Alausí, cerca de 200 km de Quito – Equador, entrou em alerta amarelo e começou a expelir cinzas vulcânicas na última segunda-feira. Ele possui 5.230 metros de altitude e esta em atividade há cerca de 20 anos. Seu nome vem da língua quéchua que significa “aterrorizar”.
A poeira e as cinzas afetou principalmente a cidade mais próxima, Alausí. Felizmente ninguém ficou ferido, todavia todas as atividades da cidade foram interrompidas para evitar que as cinzas se levantassem. Entretanto, moradores das regiões de Santa Elena (170 km), Guayas (175 km), Los Roos, Chimborazo e a província de Morona-Santiago e Guayaquil também registraram presença de cinzas.
De acordo com Instituto Geofísico-Escuela Política Nacional, fluxos piroclásticos (uma mistura de rochas, lava e gases vulcânicos) atingiram o rio Vólcan e chegaram ao rio Upano. Esse é um dos rios que liga os Andes a Amazônia. Porém, ainda não foi possível analisar as consequências para o meio ambiente da região.
Apesar de sua atividade vulcânica, dele estar em uma região isolada de difícil acesso com rios que transbordam facilmente, é possível escalá-lo. A primeira pessoa a chegar ao seu cume foi o alpinista Robert T. Moore em 1929.
O vulcão Sangay é o vulcão mais ao sul do Equador e onde começa a Avenida dos Vulcões. Além dele o país possui outros vulcões ativos como o Tungurahua e Cotopaxi.