Allef Furtado fala sobre projeto Escalada Terapêutica

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O psicólogo e escalador Allef Furtado desenvolveu o projeto “Escalada Terapêutica”, que visa a prática da escalada como um objeto facilitador na inclusão social de pessoas com deficiência. No próximo dia 04/12 será lançada a primeira parede de escalada adaptada do Brasil, instalada no ginásio Campo Base em Curitiba.

O projeto Escalada Terapêutica visa incluir pessoas com deficiência na escalada. Imagem @osfranca

No quadro #VidaOutdoor, a Equipe AltaMontanha recebeu Furtado que falou um pouco mais sobre o projeto. A ideia de associar a escalada ao trabalho terapêutico surgiu ainda durante a faculdade. Após começar escalar, furtado percebeu que poderia utilizar a escalada como uma ferramenta para criação de vínculos em seu trabalho como psicoterapeuta.

No entanto, furtado queria fazer algo a mais, então começou a trabalhar no projeto de levar a escalada até as pessoas com deficiência física. O objetivo é motivar elas para que continuem sonhando e vencendo desafios mesmo para quem tem necessidades especiais.

O projeto pretende levar pessoas com deficiência física como cadeirantes e amputados para a escalada indoor e atividades realizadas na academia uma vez por semana. Assim, Furtado e Marcos Arienti desenvolveram um equipamento especial para  atender as necessidades dos cadeirantes. Pessoas com deficiência visual e auditiva, bem como outras formas de deficiência também poderão participar do projeto.

“Curitiba já esta sendo referência na escalada com o Centro de Treinamento de Escalada da Seleção Brasileira. E também esta sendo referência na paraescalada com esse projeto com esse projeto incrível”, falou Furtado.

Confira o episódio Vida Outdoor com a participação de Aleff Furtado,  Mário e Ruy Mauricio que falam e mostram como a escalada pode ajudar quem possui uma deficiência.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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