Marina Dias é medalha de ouro na Copa do mundo de Paraescalada

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A escaladora, Marina Dias, de Taubaté em São Paulo representou a seleção brasileira de escalada esportiva na categoria Paraclimbing em Salt Lake City. Ela é a primeira brasileira a participar de uma Copa do Mundo de Paraescalada e estreou em grande estilo, garantindo a primeira colocação e  medalha de ouro nas finais, hoje 26/05.

Marina Dias durante a competição.

Na segunda-feira, 24/05, ela participou da classificação médica e ficou na categoria RP3, para atletas com comprometimento de força muscular e alcance em pelo menos um dos membros. Ela competiu com outras 14 atletas de diversos países.
Marina é portadora de Esclerose Múltipla, uma doença neurológica degenerativa que pode provocar diversas sequelas. Assim, em um dos surtos da doença, a escaladora perdeu a força do braço e mão esquerda. A partir de 2020, Marina, que já praticava a escalada, começou a competir na Paraescalada.
Ontem ela participou das qualificatórias e passou para as finais, realizadas hoje. Mesmo sendo a mais velha entre as finalistas, com 39 anos de idade, Marina foi a única atleta da sua categoria a conseguir atingir o top na última via. Assim, ela se torna a primeira brasileira medalhista da Paraescalada em uma competição internacional.

A holandesa, Christiane Luttikhuizen de 26 anos, ficou em segundo lugar e foi seguida pela alemã, Rosalie Schaupert de 16 anos.

A equipe Alta Montanha parabeniza a atleta Marina Dias por essa conquista e sua equipe técnica.

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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