Antenas instaladas irregularmente em montanhas serviam para garimpar criptomoedas

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Diversas antenas misteriosas apareceram em montanhas e  outros locais em regiões remotas de Salt Lake City nos Estados Unidos no último ano. Essa semana as autoridades americanas removeram as instalações ainda sem identificar qual seria a utilidade delas.

As antenas pesavam entre 22 e 27 kg e estavam a uma hora de caminhada.

No entanto, de acordo com a KSLTV as torres serviram para minerar criptomoedas. Telespectadores que assistiam o canal desvendaram a charada misteriosa. Já os especialista no assunto explicaram que os equipamentos eram utilizados para minerar uma criptomoeda chamada Helium (HNT) que possui um sistema de Prova de Cobertura (Proof-of-Coverage). Ou seja, a instalação destas antenas em locais remotos garantia mais receita ao minerador.
Os equipamentos estavam espalhados por montanhas e eram compostas por uma antena, um painel solar e uma caixa com um roteador. Cada conjunto desses pesava entre 22 e 27 kg. Para chegar até elas era necessário caminhar pelo menos uma hora em meio ao gelo.
As torres foram removidas e confiscadas por terem sido instaladas sem a permissão dos órgão públicos responsáveis. Para piorar a situação, a criptomoedas teve uma forte desvalorização, e fechou 2022 com uma desvalorização de 95% no seu valor.
Todavia a identidade do responsável pela instalação das antenas irregulares ainda não foi descoberta.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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