Estou viajando pelo norte de Minas: atravessei a região das cavernas do Peruaçu e percorri num rumo oeste uma infindável estrada de terra no território de Pandeiros. Enfim deixei a região calcária para encontrar o usual arenito avermelhado em Serra das Araras. Este é um pequeno distrito de Chapada Gaúcha, um município mineiro fundado décadas atrás por sulistas plantadores de soja.
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Esta é a última das matérias sobre os nossos cânions – a menos que eu descubra novas gargantas até agora desconhecidas.
Nas colunas anteriores, comentei sobre os cânions do extremo sul do Brasil, onde de fato eles se concentram. Porém, na realidade eles começam ao norte, em São Paulo e no Paraná. Falo agora destas formações mais modestas, porém ainda assim interessantes.
Quando você viaja, ouve muitas histórias, que nem sempre cabem num texto objetivo sobre a natureza. Incluo aqui alguns relatos que achei interessantes.
Comento agora sobre os principais cânions brasileiros, situados ao longo da parede que atravessa os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Começo aqui uma série de artigos onde comento sobre os cânions do sul do Brasil. Vou inicialmente falar sobre sua peculiar natureza.
Escrevi pouco tempo atrás sobre o Parque Torres del Paine, na Patagônia chilena. Existe nas proximidades o argentino Parque Los Glaciares. Embora não tão grande e belo, aproveite ainda assim a mesma viagem para conhecê-lo.
A Ferrovia e o Desmatamento Já me referi antes ao naturalista Humboldt, personagem do livro A Invenção da Natureza de…
O Brasil dispõe hoje de 71 parques nacionais apesar de percorrê-los há décadas, nem conheço metade deles. O primeiro foi criado em 1937 em Itatiaia e o último (até o momento deste artigo), na discutida Serra do Gandarela mineira em 2014. Durante os vinte anos iniciais, o Brasil quase não dispunha de parques, apenas aqueles três iniciais da mesma época: Itatiaia, Órgãos e Iguaçu.
Foi inesperado e incrível encontrar um testemunho da luta das comunidades tradicionais do Equador para proteger sua natureza. Aconteceu nada menos do que na Bienal de São Paulo, onde alguns painéis relataram as histórias abaixo. Segue uma leve adaptação dos textos.