Sobre o Autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

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O Morro do Vento
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Situado no miolo de Ouro Fino Paulista, bairro rural na divisa de Ribeirão Pires e Suzano (SP), o “Morro do Vento” é uma simpática elevação de fácil acesso, baixo desnível e cercada de mata secundária. Conhecido tb pela galera motoqueira por “Morro da Paz”, fazia tempo q não pisava no alto dos seus quase mil metros q descortinam belos visus das represas de Mogi e Biritiba-Mirim. Aproveitando um domingo de tempo incerto, resolvi então fazer diferente daquela outra ocasião: ao invés de aceder o morro pela “Trilha da Olaria”, via Ribeirão Pires, tentar alcançar o morro pelo seu contraforte sul, isto é, por Rio Grande da Serra. Eis um circuitinho sussa e descompromissado de quase 23km que teve de tudo: trilha, asfalto, estrada de chão, “ferrotrekking” e até “duto-trekking”.

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A trilha da represa
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Construida em 1916, a Barragem e Represa do Graça faz parte do Sistema Alto Cotia no abastecimento de Sampa. Juntamente com a Represa Pedro Beicht, ambos integram a Reserva do Morro Grande. Situada ao norte da reserva, a Represa do Graça possuía muitas estradas de manutenção que serviam tanto pra acessar Embu das Artes como delimitar propriedade da Sabesp. Aproveitando um dia quente de sol a pino, fui então xeretar uma destas antigas vias que hoje deu lugar a uma simpática trilha, passivel de ser percorrida a pé. Um rolezinho circular de quase 17kms com direito a vilarejo fantasma, dois belos mirantes, peçonhenta no caminho, picada de marimbondo e tchibum em cachoeira. E não necessariamente nessa ordem.

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A pedreira do cafezal
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Situadas na baixada de vale do Ribeirão do Cafezal, zona sul de Londrina (PR), uma trinca de enormes pedreiras desativadas desponta como destino certo de quem busca não só atividades verticais como caminhadas em meio a mata remanescente original. E isso em plena área urbana da “Capital do Café”.

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A reserva do morro grande
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Situada entre Cotia e Itapecirica, a Reserva Florestal do Morro Grande responde pela enorme mancha verde que circunda a represa do mesmo nome. Criada em 1979, é detentora de extensa área de mata nativa, bichos silvestres e rios importantes para o abastecimento de Sampa que nascem dentro dela, como o Capivari, Cotia, dos Peixes e da Graça.

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O morro do Jaraguá-mirim
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Conhecido informalmente por “Morro dos Macacos” ou “do Tamboré”, o “Morro do Jaraguá-Mirim” é uma simpática elevação urbana situada entre Santana do Parnaiba e Barueri que ganha o nome da fazenda na qual está inserida. Vizinho de um dos cartões-postais de Sampa, o Pico do Jaraguá, o Jaraguá-Mirim oferece do alto dos seus quase mil metros de altitude vista privilegiada da região norte da cidade. Programa sussa de meio-periodo, eis um roteirinho que começou no caótico Pq Imperial e findou na luxuosa Alphaville, revelando não apenas largas cristas e visus diferenciados da urbe. Mostra tb a desigualdade social separada apenas por um simplório e modesto acidente geográfico.

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O salto de Sapopema
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Sapopema é um pacato município situado a 100km de Londrina (PR) e cujo nome deriva da árvore homônima que significa “raiz chata”, em dialeto indígena. Fundada em 1960, seu atrativo principal é o Salto das Orquídeas, conjunto de respeitáveis quedas q o Córrego Lajeado Liso escancara ao largo do seu trajeto pelo Terceiro Planalto antes de desaguar no Rio Tibagi. Este é meu retorno ao lugar após 5 anos, uma vez que naquela ocasião o péssimo tempo impossibilitou sequer chegar perto do então furioso rio. Mas com boa previsão meteorológica este é um programa sussa prum bate-volta pra “Sapopes”, nome carinhoso pelo qual o município é tb conhecido. No caso, mais um desses pequenos e refrescantes achados q quebrantam a aparente monotonia das paisagens do interior paranaense, com direito a trilha no mato, escalaminhada e até ataque de abelhas.

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A serrinha de Francisco Morato
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Homônima às elevações existentes a oeste de Cajamar, a “Serrinha” corresponde a um trecho desgarrado da tal Serra dos Cristais. Situada na divisa de Franco da Rocha e Francisco Morato e de altitude pouco significativa, o lugar não deve nada no quesito caminhadas no mato. Num terreno pertencente a enorme Faz. São Roque e coberto não só de mata secundária mas tb de reflorestamentos, este conjunto de morros, colinas e vales de várzea lembram uma versão reduzida da Serra do Itaberaba ou até de Itapetinga.

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O pico Olho d’Água
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Ele é o guardião de Mairiporã, município que dista 40km da capital paulistana que repousa seu ar pacato e interiorano a seus pés. Também conhecido por Morro do Juqueri e ponto mais alto da região, o Pico do Olho D’água deve seu nome aos veios do precioso liquido que brotam em suas encostas serranas.

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O morro do Sete
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A recente noticia de um trio desaparecido no Morro do Sete (PR) reascendeu a antiga ideia de colocar os pés em seu cume. Montanha mais setentrional da chamada Serra da Farinha Seca, o morro recebe este nome pois no seu proeminente paredão rochoso voltado pra Estrada da Graciosa (PR-410) há uma fenda no granito q desenha o número 7.

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