Sobre o Autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

Colunistas
A cachu da Comporta
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Domingão borocoxô, tempo nublado claro e com promessa de chuva pela tarde. Condições ideais pra ficar em casa à toa, pelo menos pra maioria. Contudo, resoluto em pernar é nessas horas sem programação alguma que lanço mão dos “Planos C”, dicas sussurradas por alguém que por algum motivo esqueci nos cafundós do limbo virtual do pc. Decidido a fazer algo sussa pela manhã e doido por um tchibum, bastou ligar o pc que me deparei com uma cachoeira em Franco da Rocha. Sim, uma queda de altura considerável (e pouco divulgada) que não sei por que cargas d’água nunca me interessei em fuxicar antes. Resolvido, era pra lá mesmo q teria meu banho dominical, na Cachu da Comporta.

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O morro do Mombaça e a mina do ouro
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Situada às margens da Rod. Castello Branco (BR-374) e conhecida como “O Portal do Interior”, a pacata Araçariguama nasceu devido ao ouro encontrado pelos bandeirantes em 1590 e que foi extraído até o governo Getúlio Vargas. Atualmente, esta simpática cidade a apenas 60km de Sampa atrai outro tipo de desbravadores nos finais de semana. São pessoas que como eu estão atrás dos atrativos naturebas remanescentes daquela época extrativista. Atrativos sussas e de fácil acesso como os quase 900 metros do Morro do Mombaça e o pitoresco Parque Mina do Ouro, que são apenas alguns dos breves programas nesta cidade cujo nome significa “lugar onde abundam ‘araçaris’”, em tupi.

Colunistas
A cabana e a cachoeira da Fazenda
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Situada no sopé do contraforte noroeste da Serra do Japi, a Faz. Cachoeira já foi uma das maiores fazendas cafeeiras da região de Jundiaí (SP). Guarda não apenas rico acervo histórico entre as paredes do seu charmoso casarão principal como belezas naturais nas encostas q se debruçam por sua propriedade. Por conta das rigorosas restrições de acesso, eis aqui uma árdua pernada que alcança a mais bela queda do Ribeirão Cachoeira, q inclusive empresta seu nome á fazenda, pelo outro extremo da serra. Uma vigorosa caminhada de quase 45km percorridos em gde parte pela cumeeira, com direito a pernoite do lado duma cabana abandonada q guarda uma estória, por assim dizer, bastante peculiar.

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A Serra Morena de Jataizinho
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Jataizinho é uma cidadezinha situada a cerca de 35km de Londrina, as margens do Rio Tibagi e cujo desenvolvimento se deu com a implantação da E. F. São Paulo-Paraná. Com relevo pouco mais acidentado q sua vizinha mais ilustre, o destaque é um serrote q emerge elegantemente 13km ao norte. Chamado de Serra Morena, este acidente geográfico deu nome inclusive a uma das estações ferroviárias na sua base, o atual vilarejo de Cruzeiro do Norte, já no município de Uraí. Mas foi de Jataizinho mesmo q resolvi conhecer esta outrora temida elevação de acesso bem tranquilo, me valendo da histórica malha ferroviária local, estradas de chão e algumas veredas. Eis mais uma pernadinha sussa de meio período (com direito a tchibum) por este rincão natureba do Norte Pioneiro Paranaense.

Aventuras
A ferradura do Graça
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Principal afluente do Rio Cotia, o Ribeirão da Graça nasce no miolo da Reserva Florestal do Morro Grande pra então seguir seu curso pro norte, em meio a muita mata secundária q alterna fragmentos da original. Atingir a nascente deste límpido curso dágua foi apenas desculpa pruma terceira investida descompromissada á reserva a partir de Caucaia do Alto.

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A ferradura do Graça
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Principal afluente do Rio Cotia, o Ribeirão da Graça nasce no miolo da Reserva Florestal do Morro Grande pra então seguir seu curso pro norte, em meio a muita mata secundária q alterna fragmentos da original. Atingir a nascente deste límpido curso dágua foi apenas desculpa pruma terceira investida descompromissada á reserva a partir de Caucaia do Alto.

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A trilha Norte do Voturuna
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Ela impressiona quem trafega pela Rod. Castelo Branco (SP-280), na altura de Araçariguama. É a Serra do Voturuna, elegante cadeia montanhosa q se espicha no sentido leste-oeste entre os municípios de Santana do Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. E os 1200m do seu cume são facilmente acessíveis pelo seu contraforte sul, via Santana do Parnaíba, por breve picada já palmilhada em duas ocasiões. Mas nesta terceira investida fizemos diferente: atingimos o ponto culminante, também chamado de Morro Negro (ou do Voturuna), pelo seu contraforte norte através de cênica vereda q guarda semelhanças com a Serra do Cipó (MG) e descortina novos horizontes desta região do Alto Tietê. Eis um circuito sussa de quase 15 km q nasce (e finda) em Pirapora do Bom Jesus e percorre a cumeeira deste serrote pouco conhecido, mas q já foi referência bandeirante, ativo núcleo minerador e hoje busca o merecido reconhecimento como paraíso ecológico.

Colunistas
A Pedra Esplanada
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Na carta de Mogi das Cruzes (SP) ela surge como “Pico da Esplanada” embora pros antigos proprietários locais seja conhecida por “Pedra da Laje”. Independente de nome, este um dos belos maciços graníticos q afloram no sertão de Biritiba-Mirim cujo topo, situado na cota dos 1050m, é acessível por vereda sussa e breve. Por isso mesmo foi o rolê programado pra levar um ilustre amigo a fim de vencer seu desnível irrisório de 300m, num bate-volta q serviu inclusive pra verificar as condições duma trilha que não pisava faz tempo. Aproveitando tb esta rara facilidade “off-road” pela região, emendamos até o “Casarão do Chá”, relíquia histórica de traços q misturam a tradição nipônica com enxerto caboclo e prova irrefutável do encontro cultural entre o Japão e o Brasil.

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