Sobre o Autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

Aventuras
“Tropa de Elite” no Cabeça de Nego
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Quem desce pela tradicional “Trilha do Itapanhaú“ (ou “Mogi-Bertioga“), não pode deixar de reparar no Cabeça de Nego, o imponente morro em formato de baú q se eleva atrás da casa do Seu Nelson, o tiozinho q costuma atravessar andarilhos de bote sobre o Rio Itapanhaú. De altura acanhada (550m) se comparada a outros maciços da região, este morro tem varias particularidades q o tornam bem interessante montanhisticamente falando: é desgarrado do paredão principal da Serra do Mar, o q o torna uma “ilha“ isolada na baixada, é equivocadamente confundido com o cone rochoso do Morro do Tenente, sua montanha vizinha ao norte, e tem fama de selvagem, inóspito e “inatingível“ , tanto q o simpático Seu Nelson tem conhecimento apenas de um grupo do G.O.E ter alcançado seu cume.

Aventuras
“Tropa de Elite”no Cabeça de Nego – Final
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Após coletar infos avulsas com Seu Nelson, Dom e Nando acertaram seus gps´s, e buscamos entrar num acordo de qual seria a melhor estratégia (rota) pra alcançar o morro. Chegamos num consenso de q isso só seria possível pela esquerda, avaliando as infos e pelas curvas de nível mostradas pela carta topográfica. Pronto, era chegada a hora, e assim deixamos a casa pela esquerda, a quase exatas 8hrs e 20m de altitude, passando por um bando de “saíras“ – pequenos e belos passarinhos de cor verde – beliscando carambolas deixadas por Seu Nelson. Entramos num caminho em meio a um bananal q foi sumindo aos poucos. Antes, porem já estudávamos alguma entrada na mata à direita, já pra ir na direção do sopé do morro. Deixamos assim a trilha mergulhando de vez na mata onde o caminhar era tranqüilo e sem maiores obstáculos. Após cruzar um desbarrancado e bordejar um riachinho pela esquerda, caímos num pequeno descampado pra nos enfiar novamente na mata fechada, passar por mais bananeiras e ter de desviar de um espesso e enorme bambuzal pela direita, onde finalmente tivemos q cruzar o corregozinho q acompanhávamos.

Aventuras
Maratona até a Pedra da Esplanada
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A Pedra da Esplanada é um enorme domo rochoso cuja longa e abaulada crista se espicha no sentido leste-oeste 1050m acima do nível do mar, elevando-se acima das encostas verdejantes da Serra do Mar ao sul de Biritiba-Mirim, limite municipal de Mogi das Cruzes. Pouco conhecida e com belíssimo visual, alcançar seu cume não demanda nem uma hora de pernada tranqüila. Contudo, chegar à base da montanha é relativamente complicado por se situar dentro do emaranhado de &ldquo,estradas-de-chão&ldquo, do enorme reflorestamento pertencente à Suzano Papel & Celulose, onde raramente circula alguém e mto menos há transporte publico.

Aventuras
A Cachoeira que virou Funicular
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Ter um Plano B engatilhado é fundamental pra salvar a pátria qdo o esquema principal não vinga por algum motivo. Foi o q salvou o dia, onde nos vimos subitamente barrados do nosso plano original, visitar uma tal Cachu do Guaraiúma, situada numa área de mananciais da Sabesp. Entretanto, o nosso &ldquo,às na manga&ldquo,, a &ldquo,Trilha do Funicular&ldquo,, mostrou-se opção muito mais interessante e emocionante q a mencionada queda d água.

Aventuras
Cachu no Vale do Rio Jaguareguava
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Um dos principais afluentes do grande Rio Itapanhaú, o Rio Jaguareguava é considerado um dos mais belos do Estado de São Paulo por vários motivos. Alem de nascer na Serra do Mar e percorrer sinuosamente quase de 6km dentro de exuberante Mata Atlântica, é um rio raso q sofre fortemente a influencia das marés. E foi justamente o vale cortado por este belo rio de águas cristalinas q percorremos atrás dos 6km da &ldquo,Trilha do Rio Canhambora&ldquo,, um lugar rico em nascentes e recantos cinematográficos, com poços e cachus de água límpida a contento. Mais um breve programa natureba no município de Bertioga q revelou as varias possibilidades de pernadas na região a apenas 100km da urbe paulistana.

Aventuras
Em Busca da Grota Funda
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A idéia de um novo circuitão em Paranapiacaba não era nenhuma novidade. Foi apenas na ultima incursão à “Prainha do Rio Mogi“ q ela voltou à tona numa das paradas de descanso nas torres de alta tensão. Quem olha à oeste a encosta oposta pode vislumbrar duas linhas férreas – a do trem de cargas e do antigo Funicular – cortando paralelamente os contrafortes da imponente muralha esmeralda da Serra do Mar, assim como o leito pedregoso de um afluente do Mogi cavando um enorme e íngreme vale sob as duas linhas, popularmente conhecido como “Grota Funda“. A idéia de subir este fundo vale até o “Mirante“ ganhou força e materializou-se neste ultimo domingo de Páscoa, resultando num circuitão perrengoso e adrenado pelos arredores da tradicional vila inglesa. É a “Trilha do Córrego da 3ª Máquina“, “Trilha da Grota Funda“ ou até mesmo “Trilha da ´Ferradura´ do Mogi“.

Aventuras
Paranapiacaba em Dois Tempos – 01
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Existem pessoas q gostam de Mozart, outras q curtem Iron Maiden. Algumas apreciam ambos. Há quem opte por boteco a restaurante, assim como gostar mais de cinema a teatro. Enfim, o pto é q há gosto genuíno pra td, e de forma ampla podemos estender o conceito tb ao montanhismo. Se há quem curta trilhas fáceis e batidas, da mesma forma há quem se veja inclinado a perrengues de dificuldade maior, menos conhecidos. Ou ambos até. A Serra de Paranapiacaba preenche estes dois requisitos a contento, seja pela “Trilha do Vale do Rio Mogi“ como pela subida ao Pico do Itaguacira, sendo aqui ilustrados por dois momentos distintos, quase consecutivos. Dois tempos q alternam vales profundos e picos apontando pro céu nesta bela e pitoresca região serrana próxima à urbe paulistana.

Aventuras
Paranapiacaba em Dois Tempos – 02
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Três dias depois de ter percorrido a “Trilha do Mogi“ voltávamos novamente à Paranapiacaba. Não tem jeito. A serra tem uma tendência a nos chamar. Porém nosso propósito é outro: subir ao alto do Pico do Itaguacira, tb conhecido como Pedra Grande de Quatinga, com as precárias infos q dispúnhamos e uns poucos pontos plotados pelo GPS do Nando. Diz a lenda q o Pico de Itaguacira (“pedra afiada“, em tupi-guarani), um enorme granito de 1196m encravado no alto da Serra do Mar, é o pto mais alto de Mogi das Cruzes e tem varios acessos partindo de Paranapiacaba, porem pouco conhecidos. Bem, era ver pra crer.

Aventuras
Do Asfalto a Pedra do Sapo
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Ao contrario do q possa parecer, a Serra do Mar q circunda Mogi das Cruzes não apenas nos brinda com fundos e verdejantes vales repletos de rios e cachus de água límpida. A região tb oferece uma contrapartida q aponta pro céu, de gdes alturas e bela vista do litoral. São picos e pedras q destoam do manto verde esmeralda no alto da serra. Um deles é a Pedra do Sapo q mediante uma trilha relativamente fácil, nos proporciona impressionante panorâmica de Bertioga do alto de seus 990m. Mas td q é fácil pode ser dificultado. Dessa forma, emendando varias picadas sucessivas completamos uma grande travessia de quase 20km q circunda o imponente monólito rochoso, q alem do visu oferece um agradável e diferenciado programa de fds, ideal prum belo dia de sol.

Aventuras
Casa Grande 2 – O Retorno
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Nem deu um mês após nossa primeira incursão à pequena vila localizada nos cafundós de Biritiba-Mirim (Mogi das Cruzes), cujas inúmeras possibilidades de programas naturebas encheram nossos olhos logo de cara, q imediatamente agendamos visitação (após alguma burocracia) às dependências internas da mesma, um antigo complexo da Sabesp localizado num pto privilegiado no alto da Serra do Mar mogiana.

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