Buscas por montanhistas desaparecidos no Peru são suspensas por 20 dias

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Após 11 dias de buscas intensas pelos três montanhistas desaparecidos no Artesonraju, no Peru, as operações foram suspensas por 20 dias.

Edson em expedição ao Annapurna no Nepal. Foto: Divulgação.

O brasileiro Edson Vandeira e os peruanos Efraín Alonso e Jesus Picón foram vistos pela última vez em [data a ser inserida]. Eles planejavam alcançar o cume da montanha e retornar até o dia 1º de junho. Como não houve mais contato desde então, as buscas foram iniciadas.

Em coletiva de imprensa realizada em 11 de junho, os responsáveis pela operação anunciaram a suspensão temporária das buscas, devido às condições climáticas adversas. “Devido às condições climáticas adversas e variáveis na área, foi decidido suspender temporariamente as operações para garantir a segurança da equipe”, informou a Associação Peruana de Guias de Montanha (AGMP). A expectativa é que, em cerca de 20 dias, o clima melhore e os trabalhos possam ser retomados.

Uma das hipóteses é que os três tenham sido soterrados por uma avalanche provocada pela queda de um serac (bloco de gelo). No entanto, devido à dificuldade de acesso à região e às más condições do tempo, ainda não foi possível investigar essa possibilidade com mais profundidade.

Participaram das buscas a Força Aérea Peruana (FAP), a Polícia Nacional do Peru, a Unidade Especializada de Polícia de Alta Montanha (DEPSAM), montanhistas voluntários da AGMP e amigos e familiares dos desaparecidos. A irmã e a mãe do brasileiro estão no Peru para acompanhar o caso.


 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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