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O Morro do Gato Preto
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No ano de 1914 foi construída a “EF Perus-Pirapora” com o intuito de escoar o cal q traria o desenvolvimento a td estado de São Paulo. Naquele ano, a estação Gato Preto, situada hj as margens da Rod. Anhangüera, era cenário de puro progresso sendo um dos vilarejos q prosperavam no extremo dessa ferrovia. Pois bem, a idéia era apenas subir o modesto serrote q serve de sentinela ao q restou desta outrora impostíssima estação ferroviária, q não deve em nada no quesito valor histórico à sua vizinha mais charmosa, Paranapiacaba. Contudo, esta breve e despretensiosa pernada de meio-dia não só alcançou o belo visu descortinado pelo morrote, informalmente chamado de Gato Preto. Constatou tb a melancólica ausência do poder público perante um patrimônio inestimável, cujo abandono simplesmente soterrou parte da valiosa história do Estado.

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Travessia Caetê – Jaguareguava
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Quem trafega pela Rod. Rio-Santos mal sabe q na altura da Faz. Cabuçu nasce uma grandiosa travessia q rasga boa parte das escarpas montanhosas da área continental de Santos. Uma pernada pauleira q não apenas contempla a Cachu do Caetê, como tb sobe o vale homônimo até ganhar os 850m do alto da serra. Dali, ignorando afluentes do Jurubatuba e o “Panelão”, essa árdua jornada cai pro outro contraforte serrano, q geograficamente corresponde ao acidentado Vale do Rio Jaguareguava q, em tupi significa “onde a onça bebe água”. Contudo, antes de findar tortuosos 20kms em Bertioga, esta caminhada passa pela deslumbrante Cachu da Onça, cereja do bolo desta legítima rota selvagem. Esse rolê q atende pelo nome de “Travessia Caetê – Jaguareguava”, é o mote deste relato de mais uma aventurinha de dois dias intensos pela belíssima Serra do Mar paulistana.

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O Silêncio Das Almas
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As Torres de Bonsucesso ficam localizadas no Parque Estadual dos Três Picos entre Teresópolis e Friburgo, cidades serranas do Rio de Janeiro. As montanhas são formações rochosas compostas por fendas e por três grandes torres de granito nomeadas como: Torre Maior, Torre Central e Ferro de Passar Roupa.

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Cachoeiras do Chá e Alecrim em Tapiraí
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Localizada a cerca de 130km de São Paulo, entre Sorocaba e Juquiá, a pacata Tapiraí oferece aos visitantes um misto de tranqüilidade e aventura em meio aos encantos da Mata Atlântica. Encravada nos contrafortes da Serra do Mar e de toponímia tupi q significa “rio das antas”, Tapiraí é generosa no quesito hidrográfico e, consequentemente, repleta de cachus pouco conhecidas. E foi num tranquilo bate-volta q conferimos um tiquim do q esta cidadezinha tem a oferecer, sob a forma das aprazíveis cachus do Alecrim e do Chá, seu principal cartão-postal. Como bônus, a visita duma antiga comunidade quilombola estacionada no tempo, a do Ribeirão da Anta, q luta pra proteger suas tradições da ameaça imposta por grileiros ilegais. Um embate triste e desigual q inclui até cenas dignas de faroeste e gangsterismo.

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Cachu do sertão do Cacau
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Situadas aproximadamente a 160km da capital, as praias de Cambury e Camburizinho formam um dos conjuntos de praias mais famosos do litoral norte de SP. Contudo, na direção oposta à muvuca movimentada das areias douradas há o verde exuberante dos sertões do Cambury, verdadeiras áreas rurais em plena Mata Atlântica cortadas por rios cristalinos com poços e cachus. Destes sertões, o do Cacau se destaca por ter uma das mais belas quedas deste pé de serra. Programa relativamente fácil pra quem tem alguma intimidade com mato, emendamos a este rolê sussa uma visita a Praia do Santiago e a Cachu do Toque-Toque, quase ao lado. Este é mais um bate-volta sussa e refrescante, ideal pra fugir do calor sufocante q se debruça sobre a maior cidade da América Latina.

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O novo picadão do Geraldo
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Basta a gente se ausentar dos lugares por algum tempo q qdo se retorna imediatamente as mudanças se percebem. Boas ou não. Foi assim recentemente em Paranapiacaba e agora tb, no sertãozinho de Biritiba-Mirim, qdo retornei ano após minha última visita. Sob pretexto dum mergulho refrescante na Represa Andes, aproveitei pra verificar as condições atuais do “Picadão do Geraldo”, antiga via extrativista q homenageia seu mais folclórico residente e q hoje tornou-se espinha dorsal de trocentos atrativos locais, como Pico do Gavião e Itapanhaú, Cachus Light, Água Fina e Lagarta, entre tantos outros. E foi nesse rolê despretensioso q constatei algumas alterações significativas. Isto numa das poucas regiões ao mesmo tempo selvagens e próximas a urbe, onde o Ibama recentemente soltou uma trinca de pintadas.

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Conhecendo a Serra dos Cocais
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Situada entre os municípios de Itatiba, Valinhos e Vinhedo, a Serra dos Cocais está mais para um “mar de morros” q uma escarpa serrana propriamente dita. De nome q homenageia a palmeira jerivá, esta serra tem como principal característica a presença de inúmeros blocos graníticos aflorando sua superfície, os chamados “matacões”. Alterada e ameaçada pela pressão urbana, a Serra dos Cocais ainda tem setores onde a paisagem se mantém incólume e cuja beleza agreste remete muito à da caatinga nordestina. E foi num breve bate-volta pela região q alternou pernada por campinas varridas pelo vento, explorações por grutas escuras e escalaminhada em promissores “boulderes”, q ficou mais q provado q esta região tem a obrigação de se tornar uma APA, pra assim preservar tanto sua beleza cênica qto sua importância geológica.

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Anabolizando a Ferradura da Fumaça
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Estes dias de calor infernal retornei prum local q andava ausente faz tempo, Paranapiacaba, já tendo em mente o roteiro ideal: a“Ferradura da Fumaca”! Tb conhecida por “Trilha do Lamaçal” ou “Das Sete Quedas”, esse rolê particularmente considero como a “Peterê” local pelos altos visus q descortina. Seu desafio consiste em palmilhar o Rio Areias até a grandiosa Cachu Fumaça, pra dali se debruçar vale abaixo e ganhar novamente o planalto através do não menos encachoeirado Rio da Solvay, num trajeto em formato de “U”. Pra variar este roteiro decidi iniciar pernada não pelas veredas oficiais e sim pela nascente do próprio Rio Areias, em Campo Grande, passando pela pouco conhecida Cachu Rawnet. Disso resultou um adrenado bate-volta de 15kms acidentados, onde não apenas nos refrescamos nas incontáveis piscinas naturais como tb enumeramos mudanças significativas em td seu percurso.

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1º Travessia Pico Paraná / Graciosa de ataque: Parte II
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Fiquei com a missão de despertador da galera, mas às 6h acordei antes do celular. Sem perder tempo, desmontamos tudo, e assim que assistimos o nascimento no leste, partimos rumo a árdua missão. Deixamos o cume às 6:40h, encarando a ameaçadora muralha negra avançava do oeste em nossa direção. Ela contrastava com o branco mar de nuvens que também vinha em nossa direção, transbordando por entre os colos das montanhas como se fosse um dique rompido. Pareciam imensas cachoeiras de nuvens despencando na planície litorânea. Mesmo com toda a pressa, não pudemos deixar de registrar o raro fenômeno.

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O Morro do Mateus
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Coroado por uma antena de telefonia, o Morro do Mateus passa desapercebido perante seu vizinho mais ilustre, o Morro da Placa. Também pudera. Situado no setor mais distante de Cajamar (SP), no extremo norte do conjunto serrano principal, além de 70m mais baixo q o sentinela do município, o Morro do Mateus aparentemente não oferece nenhum atrativo a não ser uma bela e diferenciada perspectiva do seu notório vizinho. De fácil acesso, eis aqui um circuitão de quase 20km (e desnível somado acumulado de 700m) onde emendamos a subida deste simplório morrote doméstico a outros atrativos menos conhecidos do setor noroeste de Cajamar: a Cachu do Britão e o Morro da Coruja.

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