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Aventuras
A trilha leste do Juquery
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A apenas 38km da cidade e detentor da alcunha de “último remanescente do cerrado na região metropolitana de São Paulo, cá estou outra vez no PE Juquery palmilhando seus vastos e largos horizontes. E desta vez pra me embrenhar em áreas pouco (ou nada) visitadas desta enorme unidade de conservação. Noutras palavras: adentrando em setores “proibidos” atrás de antigas trilhas em desuso ou de picadas não-oficiais q resultem em circuitos diferenciados, interessantes e q fujam do tradicional arroz-e-feijão q o parque oferece. Este é o relato dum roteiro breve e simples q galga o alto do pto culminante (o Ovo da Pata) e retorna por uma picada q corta o parque perpendicularmente de norte a sul, mediante crista paralela aos sinuosos caminhos convencionais.

Aventuras
A trilha do Barraco da Santa
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Já a algum tempo desejava meter as caras num setor pouco visado da Serra do Mar de Bertioga, mais precisamente entre o famoso Rio Guacá e o extremo oeste da Serra do Juqueriquerê. As dificuldades já começam pela logística complicada de acesso pois esse trecho tá longe de tudo e qq empreitada nesse sentido demanda pernoite selvagem. Neste feriado prolongado, enfim, tivemos nosso primeiro contato da região, q descobriu a bendita “Trilha do Barraco da Santa”, uma picada bem batida q percorre td extensão da borda serrana e pode servir de espinha dorsal pra vindouras futuras explorações da Serra do Guaratuba,inclusive. Contudo, constatamos q esta vereda centenária e desconhecida atualmente é palmilhada apenas por… palmiteiros. Uma primeira trip de reconhecimento que sequer arranhou as possibilidades q esta mega-trilha oferece.

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O Rio Mogizinho
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“Mogizinho” é o nome informal q recebe um dos muitos tributários do majestuoso Rio Mogi, situado no vale homônimo ao sopé da pitoresca vila de Paranapiacaba. Quem palmilhou a tradicional picada “Raiz da Serra” rumo Cubatão já passou por esse belo ribeirão, que corresponde ao último gde curso dágua q esta centenária vereda cruza antes de interceptar a bucólica “Prainha” do Mogi. Pois bem, como a supracitada trilha basicamente tangencia e acompanha o trecho final do Mogizinho até sua foz, sempre pairou a curiosidade em explorar o dito ribeirão no sentido contrario: isto é, subi-lo por inteiro até alcançar suas nascentes, já no planalto. E essa desfeita foi realizada neste ultimo fds, numa prosaica aventurinha q envolveu muitas doses de perrengue, traduzido em muitas água na cachola, escalaminhada quase vertical e vara-mato nervoso.

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O Garrafão de Biritiba-Mirim
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Já a algum tempo cogitava retorno ao Pico do Garrafão, imponente maciço situado ao sul de Biritiba-Mirim (SP), pois minha primeira investida ao mesmo (coisa de 3 anos atrás) se deu em condições nada favoráveis. Mta garoa e tempo enevoado impediram q desfrutasse devidamente dos largos visus q se descortinam do alto de seu largo topo, acessível mediante uma discreta picada q percorre a crista de sua majestosa face sudoeste repleta de musgo, gramíneas, bromélias e mata nebular, quase 1060m acima do nível do mar. E esta desfeita foi sanada neste fds, qdo em condições mais q perfeitas conferimos tanto a atual situação da vereda “oficial” como apreciamos minuciosamente os contornos graciosos e arredondados desta bela e imponente pedra, detentora de um cume q se projeta mais além e acima de um gigantesco paredão de granito. Isso td encravado no miolo da região conhecida como “Sertãozinho do Tietê”.

Aventuras
A Ferradura da Água Fina
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Caro “Sr. Proprietário”,
Não pretendo tomar seu precioso tempo e por isso serei breve. Chamo-lhe desta forma, mais ampla e abrangente, pois não sei ao certo quem é o verdadeiro responsável pelo entorno q cerca a via conhecida como “Trilha do Geraldo”, situada na região do “Sertãozinho do Tietê”, as margens da SP-98: se é a Cia Suzano; o Sitio Pirambeira; a Faz. Pedra da Forquilha ou qq outra pequena chácara alugando sua terras pra famosa cia de celulose; ou até mesmo se a região pertence ao PE Serra do Mar, q explicitamente começa a partir do Km 79 da Rod. Mogi-Bertioga. Como são vários limites (tênues) envolvidos, por esse motivo chamo-lhe simplesmente de “Sr. Proprietário”, já q “alguém” deve responder pelo lugar. Pronto, falei.

Aventuras
Circuitão no Parque Estadual Juqueiry
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Com vizinhança nada convidativa, ruínas de um antigo hospício de um lado e um presídio na ativa do outro, o Parque Estadual do Juquery destoa do entorno como o “último remanescente do cerrado na região metropolitana de São Paulo”. Situado a 38km da capital, entre os municípios de Caieiras e Franco da Rocha, o parque é uma grata surpresa natureba com amplos horizontes, mata fechada somente no fundo dos vales e muitas trilhas de fácil acesso. Mas, claro, td q é facil pode ser dificultado. Eis um circuito pouco convencional q, totalizando em torno de 20km, percorre plenamente este “oásis verde” incrustado na metrópole, passando pelo seu pto mais “elevado”, um morrote curiosamente chamado de Ovo da Pata (942m), q domina td paisagem.

Aventuras
A Cachu do Funil
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Quarta-feira, 19 de setembro de 2012. Eu e o Nando nos metiamos numa roubada homérica durante um circuito selvagem pelo Vale do Preguiça, região incrustada na Serra do Mar q faz divisa entre Itanhaém e Juquitiba, mas cujo acesso se dá por Embu-Guaçu. Na ocasião, uma série de fatores nos impediu de desfrutar um dos gdes atrativos deste vale, a Cachu do Funil, majestuosa queda por onde as águas cristalinas do Rio dos Macacos se afunilam até desembocar no Rio Mambu e, logo adiante, no ilustríssimo Rio Branquinho. Despreparados, sem equipo ou logística apropriada, com o cronograma apertado e – o pior – com uma frente fria mandando água sobre nossas cabeças e coroando de vez a nossa desgraça, nos resignamos apenas a contemplar aquela bela cachoeira de sopetão, numa correria quase na penumbra. Contudo, no final daquele perrengue cantado em verso e prosa*, já no conforto aconchegante do lar, havia prometido a mim mesmo q não terminaria aquele ano sem retornar áquele fantástico espetáculo da natureza – q rivaliza e se assemelha em beleza e porte com a Cachu do Veado, na Bocaina – e pernoitar as margens do enorme lago a seus pés. Sim. A visita intima à cachu teria de esperar.

Aventuras
Bate-volta no Parque Mata dos Godoy
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Já ouviu falar do Parque Estadual Mata dos Godoy? Pois é, nem eu. Até o mês passado, claro, qdo estive la de passagem. Resumidamente, o PEMG consiste numa das últimas e importantes reservas florestais do Paraná, não apenas devido a sua área continua de mata nativa como tb ao seu estado de conservação da biodiversidade. Situado a 20km de Londrina (norte do PR) e cujo nome homenageia a família proprietária do terreno no qual está inserido, o lugar é mais um daqueles obscuros roteiros injustamente pouco divulgados e com freqüência quase nula de visitação. Isso se levarmos em consideração a escassez de áreas de mata nativa numa região onde a horizontalidade geométrica de lavouras domina a paisagem desta região do Terceiro Planalto do estado.

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Nhangussu: O Cipó Guarulhense
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Campos varridos pelo vento. Rochas cristalinas e pontiagudas emergindo do solo feito mísseis direcionados pra oeste. Vista deslumbrante separando o firmamemto do horizonte. Conceição do Mato Dentro? Cipó? Lapinha? Q nada. Esta é mais uma nova faceta dos arredores da conhecidissima Guarulhos, extremo norte da maior Metrópole da America Latina. E o “point” em questão é Morro do Nhangussu, serrote modesto se comparado a outras montanhas mais notórias, uma vez q sua altitude não vai alem dos 900m. Contudo, esta elevação de fácil acesso se destaca por possuir em seu largo e abaulado topo não apenas sedimentos vulcânicos similares aos da Serra do Espinhaço como tb uma bela panorâmica da cumeada q faz divisa da cidade com Mairiporã, Nazaré Paulista, Santa Isabel e Arujá. Um roteiro sussa, breve e tranquilo, ideal pruma manhã ou final de tarde pelas redondezas de Sampa.

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Travessia Morro da Igreja – Canion Laranjeiras Pt II
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Ali, na borda da mata, nas sombras “eternas”, vários pontos de gelo depositado pela forte geada da madrugada anterior ainda eram visíveis. Mantos de gelo e poças congeladas em plenas 16:30h da tarde… Irrompemos com cuidado pelo trecho de banhado chegando no riachinho. Abastecemos de água já pensando no estoque para acampamento logo mais e seguimos, agora subindo a encosta do outro lado do pequeno vale, passando a acompanhar o zig-zag de uma trilha de gado que galgava as curvas de nível. Como a luz do dia já findava estávamos de olho em possíveis locais de acampamento. Com o pouco tempo de luz do sol, o vento frio de fim de tarde já nos castigava, obrigando a vestir os abrigos corta-vento.

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