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Aventuras
A Ferradura do Mogi
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Com as facilidades de acesso oferecidas de transporte ferroviário até Rio Grande da Serra e pela sua charmosa influencia inglesa, a vila de Paranapiacaba se tornou passeio obrigatório de final de semana pra famílias paulistanas. Envolta por exuberante Serra do Mar, o pacato vilarejo oferece passeios por suas inúmeras trilhas sendo boa parte delas situada dentro do parque municipal, cujas restrições de acesso e obrigatoriedade de guia/monitor obrigam àqueles q dispensam tal artifício a ir atrás de novas opções de passeios pela região. E eles existem aos montes. Como a &ldquo,Ferradura do Mogi&ldquo,, pernada com lances de escalaminhada q num piscar de olhos desce o Rio Mogi desde suas nascentes ate a Prainha, já no miolo do vale homônimo, pra depois retornar ao vilarejo subindo os quase 700m de desnível da tradicional picada &ldquo,Raiz da Serra&ldquo, . Programa árduo e intenso q pode ser feito num dia corrido ou folgadamente em dois, bivacando no mato.

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Travessia Sete Picos do Caparaó, em Solitário
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O Parque Nacional do Caparaó é um dos mais visitados do Brasil, devido à facilidade de acesso e principalmente, por abrigar o terceiro maior pico do país, o pico da Bandeira. Outro picos visitados são o Calçado e o belo pico do Cristal. Mas o que poucos sabem é que além desses, existe outros 4 picos que figuram entre os 21 maiores do país, sendo eles o Cruz do Nego, Pedra Roxa, Tesouro e Tesourinho. Essa pernada inédita iniciada em uma antiga trilha de jesuítas, incluiu os 7 grandes picos, e lugares como o Curral e a casa de pedra do arrozal. Finalizando em Alto Caparaó, passando por um caminho sem trilhas, seguindo o ribeirão Vargem Alegre.

Aventuras
Encontrando o Mundo Perdido
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Subir o Monte Roraima era um sonho há muito acalentado. Todos os mitos e lendas que o cercam contaminavam há muito meu coração e, volta e meia, eu me surpreendia admirando, na Internet e em livros, as fotos de suas paredes imponentes e da paisagem lunar que compõe o vasto topo desse tepuy, as montanhas em forma de mesa que marcam a paisagem da savana do sul da Venezuela e do norte do Amazonas e de Roraima.

Aventuras
A Conquista do Mariana – 1ª Parte
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O Marins, a Maria, a Mariana, o Marinzinho e o Itaguaré – 1ª Parte
A Marins-Itaguaré, com seus 21km percorridos por escarpada crista situados na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, é tida como uma das mais tradicionais pernadas da Serra da Mantiqueira. Entretanto, o conjunto principal do Maciço do Marins guarda ainda outros dois cumes de pedra com mais de 2200m de altitude e centenas de metros de paredes rochosas que ninguém sequer ousa visitar. São o Pico da Maria e o Pico da Mariana, cujos respeitáveis cumes e vistas deslumbrantes são privilégio de poucos (ou nenhum) aventureiros devido à dificuldade de acesso q, em tese, demanda trechos de rapel pois estão separados do pico principal por um profundo vale cortado por cânions de pedra e vegetação cerrada. E foi com esse legítimo espírito explorador q incluímos essas duas montanhas tidas como “inacessíveis“ numa travessia completa de toda essa crista durante 3 dias bem intensos, com direito a cume de seus 5 picos principais. E sem corda alguma. Eis a “SuperMaringuaré“.

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A Conquista do Mariana – 2ª Parte
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O Marins, a Maria, a Mariana, o Marinzinho e o Itaguaré – 2ª Parte
No topo do Marins, as 15hrs, desabamos na sombra do alto capim elefante afim de descansar e dar continuidade à pernada.Não havia mais ninguém ali e ficamos bem a vontade, donos absolutos do pedaço. Mas dez minutos depois retomamos a caminhada rumo à base da montanha aonde, sem pressa alguma, chegamos no acampamento da &ldquo,Água Amarela&ldquo, por volta das 16hrs, no mesmo instante em q brumas ameaçavam tomar conta do platô. Ali nos separamos do Wagner, q alegou estar sem água suficiente pra continuar a travessia. Contudo, retornaria ao veiculo e no dia sgte se prontificou a nos buscar no inicio da trilha do Itaguaré.

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Circuitão pela Serra de Itapety
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Não deu nem duas semanas afastados da Serra de Itapety q logo nos embrenhamos novamente por suas tortuosas entranhas. Respeitável elevação forrada de verde q guarda Mogi das Cruzes a seus pés, a Itapety é uma daquelas serras domésticas q pouco caso se faz quiçá devido pela sua proximidade à urbe. Entretanto, explorando suas suaves escarpas c/ um pouco mais de disposição e desprendimento é possível descobrir novos trajetos trekkeiros em meio a densa e úmida vegetação, coroados de belos e improváveis mirantes rochosos q além de dar novas panorâmicas da região, corrobora a velha tese de q a Itapety tem atrativos q vão alem do seu ilustre pto culminante, o Pico do Urubu.

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Trilha dos Porcos e Cachoeiras do CTG
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Choveu a noite inteira e, hoje, sábado, o dia continua nublado com muita cerração, encobrindo o interior do cânion e a paisagem ao redor. Embora tenhamos acordado cedo, só saímos lá pelas dez e meia da manhã. O plano é descer a trilha dos Porcos acompanhando a parede norte do cânion Churriado cuja parede sul vem a ser a parede norte do Malacara.

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A Represa e a Quase Boracéia
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Quem viaja pela Rio-Santos na passagem de Bertioga pra Guaratuba não pode deixar de reparar um enorme domo granítico a nordeste, cujo perfil sobressai da escarpa da Serra do Mar. Este bloco é conhecido pelo nome de Pedra da Boracéia e seu cume, algo de 1240m, sendo 100m maior q o Corcovado de Ubatuba, é acessível de duas formas. Ambas por trilhas tão tortuosas qto duvidosas: pelo litoral durante dias (se é q de fato existe picada), ou abreviando o trajeto já partindo do próprio planalto, num dos braços da represa Ribeirão do Campo, na região serrana de Casa Grande. Como ultimamente tempo anda em falta optamos logicamente pela segunda opção, e quem sabe assim tentar atingir o cume da maior elevação topográfica daquela região.

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Travessia Escandinava
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Ansiedade. Era esse o nome do sentimento que me tomou na véspera. Compreensível, pois era minha primeira incursão no mato e pra alguém habituada a pontes aéreas, vida doméstica, reuniões do trabalho e shopping centers o programa que havia me proposto ia no sentido totalmente contrario à rotina do meu dia-dia. Mas encarei mesmo assim, decidida a que não passaria sem essa experiência. Encorajada por todos, ouvi algumas dicas e sugestões do meu irmão Jorge Soto, respirei fundo e seja o que Deus quiser.
O nome da travessia que faríamos é &ldquo,Storulvån – Blåhammaren – Sylarna &ldquo,.

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