
Pousamos em Lima no dia 20 de maio e tomamos um ônibus na sequência para Huaraz, capital do montanhismo Peruano. Chegamos a noite, e logo começamos a sentir o ar rarefeito, pois Huaraz já esta situada a 3.100m de altitude.
Pousamos em Lima no dia 20 de maio e tomamos um ônibus na sequência para Huaraz, capital do montanhismo Peruano. Chegamos a noite, e logo começamos a sentir o ar rarefeito, pois Huaraz já esta situada a 3.100m de altitude.
Este relato conta a última aventura deste que escreve junto de seu amigo Edson Vandeira em terras altas paranaenses com um objetivo muito esperado: O mítico Pico Ciririca.
Barraca armada, isolantes e sacos dentro, nos recolhemos pra que eu fizesse a janta. Alguém aqui também precisa comer certo? No cardápio o meu vício atual em montanha: Feijoada! He he he…Me provou ser uma boa refeição pra atividade, bastante calórica e repõe muito bem minhas energias. Edson não quis comer, ficou no seu tradicional bolo com iogurte.
Ano passado, depois que voltei da Bolívia, com uma bem sucedida expedição de quatro montanhas escaladas acima dos 5.000m e uma acima dos 6.000m, comecei a pensar qual seria minha próxima expedição em alta montanha. O Peru era uma opção, mas só fui me decidir, quando lendo os e-mails recebidos da lista de discussão Hang On, encontrei o de um colega com várias dicas sobre Huaraz e suas montanhas. Não tive mais dúvida iria mesmo para o Peru!!! Iniciei imediatamente a busca por informações mais detalhadas e constatei que o nível de dificuldade destas montanhas era bem mais elevado que as da Bolívia, então comecei a treinar e a treinar muito.
Longe da muvuca dos arredores de Natal (RN), bem + ao norte existem quase 250km de praias c/ características bem diferentes de Genipabu, Pta Negra ou Pipa. É a chamada Costa do Sal (ou Costa Branca), em alusão às salinas de seu trecho final. Lá, dunas alvas e falésias coloridas se derramam sobre praias desertas banhadas pelo mar turquesa ou por eventuais mangues, sítios arqueológicos, bodes ou jegues aparecem subitamente pela areia, e vilas de pescadores perdidas seguem tranqüilamente sua rotina s/ fila alguma de ônibus de excursão, bugueiros, lixo na orla ou resort próximo. Emoldurado nesta exótica paisagem é possível uma pernada de 5 dias puxados, indo de Touros ate Areia Branca, quase divisa c/ Ceará. Só assim, caminhando sob sol forte este selvagem e menos conhecido do litoral potiguar, entende-se pq ali é o único pto do mapa no qual a caatinga retorce seus galhos à beira-mar c/ rara beleza.
Mas nem tudo são dunas e deserto. Alguns trechos são alternados por pedras e lajedos rente ao mar, pedaços de troncos q são mais florestas petrificadas. Um trecho q outrora já deve ter sido um exuberante mangue, além de mta rocha calcificada. Mas as dunas são onipresentes. Curioso em saber o q há do outro lado, largo a mochila e escalo duas seqüências de dunas. No alto, o vento é mto mais intenso e carregado de areia, logo estou td a milanesa. No entanto, o visual de cima vale a pena: em contraste c/ as dunas, um verdejante e vasto manguezal cortado por vários rios e, lá no fundo, montanhas enormes de sal perfiladas, reluzindo daquele cenário escuro! De repente, o 1º sinal de vida surge na forma de uma charrete puxada por um jumento sentido contrario.
O Rio Grande do Norte reserva pérolas q vão além do seu belo, notório e extenso litoral. Escondido no interior do sertão potiguar existe uma região repleta de serras respeitáveis q se elevam na horizontalidade agreste típica da caatinga, td isso em meio a cursos dágua e enormes açudes. Esse local atende pelo nome de Seridó e abrange os municípios de Currais Novos, Acari, Parelhas, Cerro Corá, Jardim do Seridó, Caicó e Carnaúba dos Dantas. Destino pouco (ou nada) explorado, o Seridó vem aos poucos atraindo aventureiros dispostos a desvendar suas belezas naturais ainda incógnitas do turista-radical brasileiro, numa das paisagens + exóticas do interior do país.
Nesse domingo finalmente conheci a tão famosa Falésia de São Sebastião, que fica no morro da Urca, Rio de Janeiro.
Das ultimas vezes que fui escalar em Cachoeiro de Itapemirim (ES) – pelas bandas do Complexo do Itabira – e encontrava com o Kinkas (escalador nativo), ele sempre me falava para entrar em uma via que havia conquistado nas proximidades da Cachoeira da Concórdia, a uns 20min do centro da cidade.
Já tenho a minha tenda favorita na Estrada do Mar quando vou a Praia Grande. É a tenda do Veio. Mal se desce do carro, um atendente avança em minha direção e oferece petiscos variados: pedaços de abacaxi, salames, queijos de variadas qualidades, arrematando o banquete com biscoitos. Meu lanche da tarde é de graça, hehehe.