Alto astral, foi esta a expressão, ainda que meio cafona, que encontrei para descrever em poucas palavras a minha primeira atividade junto ao Clube de Montanhismo de Chaniá.
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Agora nos embrenhamos definitivamente na mata através de um trilho arenoso p/ depois a mesma se tornar um mix de todos os obstáculos anteriormente citados, em maior ou menor grau. Acrescido do 5º obstáculo, q se anuncia (´bzzzzzzz´) na forma de um zunido: umas enormes, malditas e irritantes butucas q insistem em seguir vc na tentativa de sugar seu precioso sangue, dependendo da cor q se veste. Isso incomoda muito, pois qq pit stop torna-se uma briga desesperadora c/ as bichinhas, picando inclusive sobre a roupa! Felizmente este obstáculo se limita apenas a este trecho.
Ate pouco nada conhecia do Pico do Frade senão q era um dedo rochoso apontando p/ céu no litoral de Angra, nas escarpas do PN Bocaina, o fato de nem ser o pto máximo da região lhe vale um certo anonimato. No entanto, ao tomar conhecimento q boa parte das empreitadas a este ilustre ´desconhecido´ eram verdadeiras epopéias q nem sempre terminavam c/ sucesso, os olhares ávidos por novos desafios voltaram-se p/ ele, claro. A junção de fatores tempo bom, desnível íngreme de 1000m, alta umidade, brejos, mata atlântica densa, mosquitos e atenção redobrada nas varias bifurcações fazem do Frade um ótimo programa p/ quem se dispuser decididamente a uma caminhada árdua e selvagem, porem recompensada com alto visu da bela baia de Ilha Grande, naturalmente.
Essa foi minha segunda visita ao Itatiaia, e cada vez que piso lá me surpreendo mais! Dessa vez não fui sozinho, tinha como companheiro Edson Vandeira que conheci pelo orkut. Foi a primeira vez que o vi pessoalmente.
O Morro de São Jerônimo consta como pto culminante da Chapada dos Guimarães, no interior do cerrado mato-grossense. Entretanto, suas medidas acanhadas (meros 850m) se comparadas a qq outra montanha brasileira ganham dimensões absurdas, quase sobrenaturais, se colocadas lado a lado c/ imaginário e as crenças da região pelo fato dele estar próximo do marco geodésico q indica o pto eqüidistante entre o Pacifico e o Atlântico. E basta apenas um dia e 24km de caminhada (ida e volta) p/ ganhar o alto desta pitoresca montanha q, além de marco na paisagem da região, é onde a verticalidade rubra dos paredões do Planalto Central limita a horizontalidade esmeralda da Planície Pantaneira p/ compor este belo cenário no coração da América do Sul.
A previsão era de um dilúvio, mas já que o climatempo e o simepar não quiseram satisfazer as vontades desse pobre montanhista carioca e do Pedro Hauck, resolvemos apertar aquele velho botão e ir assim mesmo!
Encravada na Chapada dos Veadeiros (GO), porem fora dos limites do Pq Nacional, a jornada até a Cachu do Sertão Zen é um dos programas selvagens relativamente simples q, c/ bom tempo e senso de direção, pode ser realizada num dia corrido ou tranquilamente em 2, mas c/ pernoite no mato. De quase árduos 16km de extensão em meio à beleza do cerrado, burutis, sempre-vivas e velosias traçam o percurso sobre um mirante de onde se avista tb a extensão da chapada, ate alcançar o alto da imponente cachu, onde temos a nascente e a deslumbrante visão do Vale do Rio Macaco, alem dos enormes paredões de quartzito desta bela e exótica região do Planalto Central.
7º DIA – CONDE, POÇAS, SIRIBINHA, COSTA AZUL. – Pra variar, acordei c/ o corpo moído + uma vez as 6hrs, aproveito pra enrolar e descansar + um pouco, alem de dar uma arrumação e ´faxina´ no interior da barraca, repleta de areia. Isso ate qdo os primeiros raios alcançam a lona, avisando q é hora de zarpar. O dia promete, e à leste um tênue arco-íris torna a paisagem mais encantadora.