3º DIA – DO LUXO DA PRAIA DO FORTE À RÚSTICA STO ANTONIO – Levantei antes do sol emergir no horizonte e parti por volta das 5:30, sentindo algumas dores musculares nas pernas, assim como um pouco queimado. A maré não tava tão baixa assim e normalmente sempre as primeiras hrs da manha eram razoavelmente difíceis de andar: numa faixa semi-estreita e misto de areia firme e fofa, q no decorrer da manha ia se alargando cada vez +. Ainda sim, o frescor daquele inicio de dia era bem + estimulante q o sol escaldante da tarde. A praia estava deserta, o sol saia timidamente porem razoavelmente encoberto, e não havia vento algum. Os coqueiros se sucedem no mesmo compasso q as poucas habitações, todas desertas, onde apenas siris e quero-queros reclamam da minha presença.
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Após quase um mês rodar o centro do país tava resoluto a fechar aquela longa trip c/ uma prainha básica de forma bem peculiar. Sempre desejei conhecer o litoral norte bahiano, a ´Costa dos Coqueiros´, na base da pernada, ate q enfim juntaram-se as condições básicas – pouca grana e tempo de sobra – já q o ´planejamento´ limitava-se ao conhecimento prévio adquirido na ´Costa do Descobrimento´ e uma certa dose de improviso. E lá fui encarar esta travessia, saindo de Arembepe (BA) e concluindo em Mangue Seco (SE), num trecho do litoral espremido entre o verde-esmeralda do mar e o cinza do asfalto da Linha Verde, rodovia ecológica q acompanha todo o trajeto. Esta árdua caminhada de quase 180km divididos em 8 dias revelou-se um achado atrás do outro, onde povoados primitivos de pescadores convivem lado a lado com luxuosos resorts. Td isso em meio à beleza de praias enormes e desertas, faixas intermináveis de coqueirais perfilados, tartarugas marinhas, rios, manguezais, lagoas e dunas. Muitas dunas.
Agora sim digo pra onde tinha planejado ir! Venho fazendo algumas programações que não estão acontecendo e por isso mudo de idéia na hora H, mas dessa vez foi diferente, deu tudo certo! Bom, quase tudo…
Pequenos comentários sobre minhas pequenas aventuras na ilha de Creta e, quem sabe, em outros lugares
DE QUEIMADA DOS BRITOS ATÉ SANTO AMARO DO MARANHÃO
De madrugada choveu ininterruptamente. Felizmente o sobreteto tava bem firme pq chovia com vento forte. Contudo, foi inevitável q começasse a pingar aqui ou acolá no interior da barraca. Porem, meu cansaço e sono eram indiferentes a tal detalhe, q só percebi ao acordar molhado na manha seguinte, as 6:00hr. As paredes estavam totalmente úmidas e havia pequeninas poças c/ areia dentro. Chovia lá fora e fiquei aguardando parar p/ poder começar a pernar naquele dia, enquanto aproveitei p/ tomar café e dar uma limpada no interior.
Texto e Fotos: Jorge Soto
DIA INTERMINAVEL ATE O ´OASIS´ BAIXA GRANDE
Pra não tomar o forte sol da tarde, compensei pernando antes da alvorada. Despertei antes das 4 da madru, tomei café e levantei acampamento, c/ tempo ameno e alguma brisa vinda do norte. O destaque, porém, não foi o céu limpo e estrelado, e sim a maravilhosa lua cheia q iluminava a paisagem diante de mim, as outrora ondulações de areia douradas agora eram espetacularmente prateadas!!! C/ claridade perfeita e visu + q inspirador, comecei a andar, deixando lentamente as lagoas e a faixa de restinga lá pra atrás. O brilho da lua refletido em laminas de água dissiparam meu receio de não achar o precioso liquido naquele dia, pois carregava quase 4L de água caso no trajeto td estivesse seco. Joguei fora, permanecendo apenas c/ a garrafa básica de 1,5L q levo permanentemente.
Texto e Fotos: Jorge Soto
São muitos os adjetivos q fazem do Pq Nac. dos Lençóis a maior atração do Maranhão. Razões + q suficientes p/ conferir de perto este local q é realmente de paisagem surreal, composta de uma mistura impar de dunas douradas, lagoas cristalinas, oásis verdejantes e habitantes simples e hospitaleiros, q tem sua rotina – e vida – regida pelo capricho dos ventos. O desafio de conhecer td aquilo na base da pernada era tentador em demasia de passar batido, ainda + pra quem curte caminhar, convive c/ um perrengue e quer experiências q vão alem do passeio-de-mão-dada oferecido por agências. Assim, encarei a parada sozinho – munido apenas de bússola e uma info prévia – apenas pra ter 2 certezas: q a Travessia dos Lençóis, saindo de Barreirinhas e finalizando em Sto Amaro, requer apenas disposição, já q é uma caminhada de 65km percorridos em 3 dias árduos mas q não oferece maiores problemas de navegação, e constatar tb q o local realmente faz jus aos adjetivos q lhe são dirigidos.
Texto e Fotos: Jorge Soto
Não há como chegar a um cume elevado a não ser se aclimatando. Por isso, no segundo dia após chegar em La Paz, aproveitamos um tour ao Chacaltaya para escalaminhar os últimos 250 metros entre os dois cumes
Não há como chegar a um cume elevado a não ser se aclimatando. Por isso, no segundo dia após chegar em La Paz, aproveitamos um tour ao Chacaltaya para escalaminhar os últimos 250 metros entre os dois cumes