Quando O Pedro Hauck me “mailou” para contribuir para o site “Alta Montanha”, a primeira coisa que pensei foi ” Mas como? O que espera de mim?”
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Em minha ultima viagem para visitar os países irmãos, trouxe bem mais que lembranças, cartões postais e boas fotos. Desta vez o que veio na mochila não foi nada legal!
O livro Memórias da Montanha, de Denise Emmer : 246 páginas – editora Ediouro, 2006 –
é escrito todo na primeira pessoa, relata a adolescência enfadonha de uma patricinha do Leblon que para contestar os pais famosos da alta burguesia carioca se inicia na prática de escalada técnica e excursionismo de final de semana como integrante de clubes de montanhismo do Rio de Janeiro e a namorar homens bem mais velhos em tempo integral.
Quando escrevo, não sou tímido, talvez por isso eu gosto de escrever. Mas me sinto desconfortável na presença de muitas pessoas, inclusive escalando.
Aproveitando a polêmica, vou explicar por que sou contra a filiação direta de pessoas físicas na FEPAM e também vou aproveitar para alfinetar os montanhistas mais experientes do Paraná. Por que o individualismo está acabando com o montanhismo e destruindo nossa Serra do Mar.
Democracia é o melhor sistema até hoje inventado para tomar decisões, mas também tem suas deficiências e é preciso tomar muito cuidado para não transformá-la na ditadura da maioria, sem jamais esquecer que via de regra as maiorias são burras. E o que falar então do livre mercado, este irmão que juntos formam um par quase perfeito. Quase porque não fecham a porta aos maus intencionados, que se aproveitam do próprio sistema para burlá-lo e assim conseguir vantagens indevidas.
Com a divulgação do esporte de montanha por uma mídia desinformada, novos praticantes podem estar entrando em verdadeiras armadilhas.
Fascite Plantar (inflamação do arco plantar) e escalada de Alta Montanha.
Nos finais de Julho, durante uma derradeira tentativa de ascensão ao Gasherbrum II, quase fui desta para melhor quando uma corda fixa se partiu sob o meu peso provocando-me uma queda com cerca de 30 metros.
Recebi por email um excelente texto, escrito pelo amigo Alex Hubner, de São Paulo. Postei o texto nos comentários da coluna que propõe tal debate, porém acredito que pela qualidade e principalmente pela experiência vivida pelo Alex, o texto merecia um espaço mais digno. Aí está! Vale a pena a leitura!