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Expedição Exploratória nos Andes
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De setembro a novembro de 2015 participei da mais longa expedição a montanhas andinas da minha vida, uma expedição de 2 meses onde fiz 12 cumes, 4 deles de acima de 6 mil metros e o resto montanhas de 5 mil, dentre elas várias virgens. Neste artigo farei um relatório destas ascensões com os dados colhidos até agora com vários montanhistas que conhecem bem a região.

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O circuitão das Tartaruguinhas
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Rios acima do nível normal devido a chuva no dia anterior, tempo terrivelmente instável, chão traiçoeiro esfarelando sob nossos pés, apoios sensíveis e quebradiços ao mero toque e vara-mato por encostas tão íngremes qto espinhentas. Não bastasse, escalada exposta num paredão liso de quase 20m com uma cachu furiosa caindo do lado, quase lambuzando nosso cangote! Pois é, o que era pra ser apenas um programa sussa de vistoria da “Trilha das Tartaruguinhas” – vereda que interliga o Rio das Areias ao Rio Vermelho, tornou-se uma perrengosa aventurinha por conta das condições adversas impostas. Roteiro já relatado noutras ocasiões, eis a “Ferradura do Rio Vermelho”, via Tartaruguinhas, em sua versão pauleira!

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A cachu do Belval
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Situado as margens da Rod. Castelo Branco, o Jardim Belval é um pacato bairro de Barueri (SP) cuja origem remonta a um loteamento que se desenvolveu com a chegada da EF Sorocabana. Contração carinhosa de “Belo Vale”, o bairro ainda surpreende fazendo jus ao nome, embora sua urbanização tenha sepultado boa parte de suas belezas naturais. Eis mais uma brincadeirinha matinal, breve e sussa que, bem no meio da cidade, revela uma bela queda cercada de muito verde. Aliás, local que por pouco não se tornou área de proteção ambiental e cujo nome teria sido “Parque Natural Municipal Cachoeira do Belval”.

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A Trilha do 105
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Meses atrás realizei um “ferrotrekking” de Caucaia do Alto até Aldeinha pelo miolo da “Reserva Florestal do Morro Grande”, paraíso ecológico repleto de mananciais responsáveis pelo abastecimento de Sampa. Ao largo dos 20kms percorridos não pude deixar de reparar nas inúmeras picadas nascendo da ferrovia, indo em todas as direções. “Pra onde essas trilhas vão dar?”, foi o pensamento que ficou. Pra sanar essa dúvida retornei lá pra xeretar picada por picada, afim de mapear esses caminhos que tanto poderiam dar em nada como levar a alguma surpresa natureba, tipo cascatinha, remanso lacustre ou até um acampamento caçador. Este é o primeiro breve relato dos vindouros rolês nesta enorme mancha verde, repleta de mata nativa e bichos silvestres a apenas uma hora da Metrópole.

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Arapongas, 10 anos depois
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O convite do Rodrigo para rever o Wilson no cume do Arapongas me pegou desprevenido e fora da forma física ideal para o tamanho da empreitada. A montanha não é das mais altas, mas a aproximação é longa e o declive cruel, sem entrar no mérito da vegetação que a protege. Mas foi exatamente esta vegetação infernal que mais pesou na decisão de retornar ao Arapongas dez anos após pisarmos seu cume pela primeira vez em 2006.

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A Pedra do Carcará
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Na ocasião dum tchibum na “Cachu da Comporta”, coisa de meses atrás, um local comentou dum morro relativamente próximo que despertou meu interesse. O nome era “Pedra do Carcarᔠe foi lá mesmo que fui meter as caras num domingão preguiçoso sem nada pra fazer. Situado no miolo do serrote florestado que se espicha na divisa de Mairiporã e Franco da Rocha, o acesso aos quase 1030m do seu topo é bem fácil e se dá numa região com sugestivo nome de Campos de São Benedito. Sim, é uma formação rochosa modesta e quase urbanóide, cujo desnível não passa dos 400m mas que demanda vigorosa caminhada de aproximação. Como prêmio, a bela paisagem do alto de sua larga e extensa rampa rochosa assim como de todo quadrante oeste de Francisco Morato.

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Nossas Ilhas
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Pensei que seria interessante visitar neste artigo algumas de nossas ilhas. Vou descrever apenas as mais óbvias, evitando as muito grandes como Marajó e Superagüi, as muito pequenas como Anchieta e as muito distantes, como Abrolhos. E, claro, as proibidas, como Alcatrazes e São Pedro e São Paulo. Se você conseguir permissão para estas últimas, faça o favor de me convidar.

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A cascatinha do Voturuna
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Alcançar um cume ou topo serrano é sempre algo gratificante, mas atire a primeira pedra quem nunca desejou ter “algo mais” nas alturas, pra acompanhar ou celebrar de forma refrescante uma árdua conquista? Sim, me refiro a presença em abundância do precioso liquido, quase sempre racionado em qualquer rolê com desnível significativo.. água! Pois na Serra do Voturuna ela é encontrada em abundância na cota dos 1.100m de altitude! E o melhor, com direito a cascatinha e pocinho pra tchibum! Eis o relato de mais um bate-volta sussa, refrescante e de cerca de 15km nos arredores de Pirapora do Bom Jesus.

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